Perfil

Fernando Fabichaki Pereira

Aos 33 anos, Fernando Fabichaki Pereira concilia seu dia a dia entre as aulas de Filosofia, Ensino Religioso e Empreendedorismo, as quais leciona no Colégio Stella Maris, além de integrar a equipe diretiva, atuando como Coordenador da Pastoral Escolar, visto que o Colégio é uma instituição de identidade católica. Natural de Braço do Norte, o filho de dona Teresinha e de “seo” Vanderley atua na área da educação há 11 anos e conta aos leitores como se deu sua trajetória profissional: ” Ainda muito jovem, aos 15 anos, comecei a trabalhar para ajudar meus pais em uma gráfica na cidade natal. Aos 17 anos, ingressei em uma indústria de molduras. Sempre alimentei o desejo de estar em sala de aula. Com 19 anos ingressei no Seminário da Diocese de Tubarão, indo morar depois na cidade de Brusque, onde cursei a Faculdade de Filosofia, como requisito para ser padre. No entanto, percebendo que não era o sacerdócio minha real vocação, no ano de 2008 me desliguei do seminário e naquele mesmo ano iniciei minha trajetória como professor, trabalhando no decorrer desse tempo, em escolas públicas de Tubarão, além de colégios particulares em Criciúma e Laguna”.
Pai de Thayná, com formação na área das Ciências Humanas, graduado em Filosofia pela UNIFEBE (Centro Universitário de Brusque) e Especialização pela FINOM (Faculdade do Noroeste de Minas), Fernando começa seu dia por volta das 5h30: “Adquiri o hábito de acordar cedo desde os tempos do seminário. Meu dia é dedicado em grande parte as atividades na escola. Todas as manhãs estou em sala de aula e as tardes de segunda, quarta e sexta na Coordenação da Pastoral Escolar. Nos horários vagos me dedico a preparação de aulas, correções de atividades de sala e preparação dos eventos religiosos do colégio”.
Fascinado por leitura, nas horas de folga é aos livros que ele dedica grande parte do seu tempo: “Sou apaixonado pela literatura filosófica e religiosa. Assim, estou sempre lendo alguma coisa. Além disso, gosto muito de cinema. Procuro levar com frequência minha filha, que também gosta muito. Meus fins de semana tem a programação voltada para curtir com a Thayná”.
Morador da terra de Anita desde 2017, o focalizado avalia o que em seu ponto de vista ainda falta para o tão sonhado desenvolvimento: “Creio que precisamos olhar para Laguna com mais carinho e atenção. Temos o que precisamos aqui. É necessário, antes de mais nada, valorizar as coisas dessa terra, valorizar seu comércio, sua gente, suas oportunidades e fomentar o turismo que é essencial para o crescimento econômico. Olhar o hoje projetando o futuro”, analisa.
Para o futuro, estudar e buscar cada vez mais qualificação é seu objetivo principal: “Meu plano imediato é iniciar o Mestrado em Educação, onde estou participando do processo seletivo. Meu desejo é auxiliar os alunos a serem críticos e ajudarem na construção de uma sociedade melhor, que eu acredito que podemos alcançar começando pela Educação”, finaliza.

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