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História dos blocos

Bloko Rosa
O Ford Landau foi o início de tudo
É comum em época de carnaval, a alegria, brincadeira e muita festa andar ligada a criatividade do ser humano. É nessa época que a imaginação se solta, a criação é levada a sério. Em 1995, a cidade vivia a mudança do local do carnaval, saindo do Centro para o Mar Grosso, tendo em vista que a área central já não comportava mais tamanha multidão. Essa alteração fez com que um grupo de amigos que já brincava no carnaval com seus automóveis comprasse um Ford Landau, pintasse-o de rosa, transformasse-o em conversível e saísse nas ruas da cidade para brincar. De sexta-feira a domingo de carnaval de 1998, o Landau rosa e seus amigos festaram muito. Nos anos seguintes os automóveis mudaram, mas a cor não. O Bloko Rosa surge, no início apenas para o grupo de amigos. O mesmo bloco começa a predominar no carnaval até que em 2004 ele é aberto ao público com 1.200 abadás, todos vendidos. A partir daí, a cada ano, ocorre um aumento gradativo de 500 abadás em média. O dia da semana escolhido para a festa do Rosa foi o sábado, já que o domingo era do bloco da Pracinha e na segunda-feira de carnaval quem faz a festa é o Pangaré. Atualmente o Bloko Rosa tem seis mil abadás, arrastando no circuito aproximadamente 50 mil pessoas de todas as regiões do país.
O destaque do bloco está também na concentração, onde o folião tem em sua volta toda a estrutura necessária para aproveitar o carnaval com segurança e qualidade, incluindo inúmeros shows e uma grande presença de atores globais (este ano com Rafael Cardoso e Ronny Kriwat), o que faz com o Rosa e automaticamente Laguna estejam sempre na mídia nacional.
(Com a colaboração de Rodrigo Bento e Revista Saber).

Bloco Rosa em 1998

Bloco Skentaí
O Dragão da Folia
Sexta-feira de carnaval. O início de um bloco, de um grande bloco que começou através de um encontro entre os amigos Helder, Chóia e Kico. Após uma noite de churrascada e bom papo surge o Bloco Skentaí. Era 11 de novembro de 2011. Em seu primeiro ano, 2012, foi criado o primeiro abadá, com um mascote que prometia ferver a avenida, estampado no peito do abadá do folião, um dragão. Foram 900 pessoas já no primeiro ano.
Em 2013 o bloco já estava no coração do povo. 1.800 pessoas, seguiram o Trio Elétrico após a concentração, inaugurando o novo circuito dos Blocos de Laguna, A orla da Praia do Mar Grosso. O dragão confirmou sua presença como o bloco da sexta-feira feira de carnaval em 2014. Mais de 3 mil pessoas estavam na concentração do Skentaí. Aproximadamente 15 mil foliões acompanharam o trio.
A diretoria do Bloco tem a visão voltada na concentração em um ambiente agradável, seguro focado no conforto do folião. A cada ano, o Skentaí conta uma história através do abadá (camisetas). Neste ano será a valorização do nosso centro histórico, um dos mais antigos e protegidos pelo IPHAN no sul do Brasil, retratando os principais pontos turísticos e históricos da cidade de Anita Garibaldi.

(Com a colaboração de Rodrigo Bento e Revista Saber).

Bloco Skentaí 2014

Bloco Pangaré
Um cavalo puxando uma carroça pelas ruas de Laguna deram o pontapé inicial ao Pangaré Elétrico
Movidos pela imensa paixão por carnaval que é a maior festa popular do país, fundou-se no final dos anos noventa, o Bloco Pangaré Elétrico, com a função de propagar o nome de Laguna e amizades por todos os cantos e recantos deste Brasil. O ano era 1996, os três amigos, Márcio de Souza (Choia), Wagner (Vagninho) e Mário César Souza (Marinho), surgem com a idéia de desfilar pelas ruas da cidade atrás de um legitimo cavalo Pangaré, uma carroça e muita festa. Cerca de 20 foliões aderiram a ideia. A camiseta desse primeiro ano foi pintada com o dedo. O bloco logo chamou atenção da comunidade e turistas em geral pela criatividade e organização e ao passar dos anos foi ganhando força. A cada ano as camisetas que viraram abadás surgiam com temas valorizando familiares e o próprio amor a Laguna. Nos anos seguintes o cavalo foi substituído por uma alegoria que imitava o Pangaré. A concentração que antes era realizada na casa de um dos fundadores, hoje tornou-se um grande evento organizado com apresentação de bandas, onde 4.200 pessoas podem se divertir com segurança e fazer o seu esquenta até o momento em que o bloco pangaré ganha a orla do Mar Grosso.Nessa nova “história” do nosso carnaval, o Bloco Pangaré Elétrico é o pioneiro em organização e a própria adesão do abadá. Em 2014 foi o primeiro bloco a fazer o trajeto de ida e volta no circuito do carnaval. Uma verdadeira multidão acompanhou a folia atrás do bloco confirmando o slogan atrás do Pangaré Elétrico só não vai quem não quer.
(Com a colaboração de Rodrigo Bento e Revista Saber).

Bloco do Barulho
Hoje das mais organizadas, a Sociedade Recreativa, Cultural, Esportiva e Carnavalesca “Bloco do Barulho”, reconhecida de utilidade pública por lei municipal, iniciou suas atividades numa segunda-feira de carnaval do ano 2000, quando uma turma de foliões desfilou em redor da Praça Souza França, a conhecida Pracinha do Magalhães, devidamente animada por uma charanga improvisada . Daquele ano em diante, o bloco foi crescendo e em todos os carnavais passou a desfilar pelas ruas do bairro e muito especialmente pela avenida Getúlio Vargas, desde a pracinha até o Monumento do Trabalhador(na rótula do Porto), e retornando pelo mesmo percurso, sempre acompanhado por uma banda ou trio elétrico, claro, relembrando as inesquecíveis marchinhas de carnaval.
A partir de 2003 começou a servir aos sócios e demais foliões, um boi assado no rolete, aproveitando para comercializar as camisetas com a logomarca da entidade, com a finalidade de angariar os recursos necessários para cobrir as despesas.
Mas foi só em 2005 é que foi formada a primeira diretoria oficial do bloco, inclusive com registro de estatuto social, inclusive inscrevendo-o no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica-CNPJ e a partir dali, criando oficialmente o seu quadro social.
Em 2008, por decisão de diretoria, foi alterado o menu servido até então, oferecendo o prato oficial de Laguna, qual seja, o camarão ao bafo, além do contrafilé grelhado.
No carnaval do ano passado, além do desfile e da gastronomia, o bloco promoveu a apresentação de um grupo de ritmistas da Escola de Samba Xavante e do Grupo Folclórico Boi-de-Mamão, de Ponta das Pedras.
O simpático Bloco do Barulho comercializa 500 camisetas, mas na segunda-feira de carnaval mobiliza em torno de quase dois mil foliões, reunindo, em sua maioria, pessoas de meia idade, casais e famílias completas, informa um de seus diretores, Sérgio Marçal.

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