Perfil

João Batista Cruz

Comemorando 55 anos no rádio lagunense, o que faz dele o profissional com maior tempo de carreira, ainda em atividade, o radialista João Batista Cruz é companhia certa de segunda a sexta-feira, a partir das 8 horas, nos lares e estabelecimentos de toda cidade e região, com o seu programa Rádio Revista, pela Difusora. Atuando sempre em defesa da sua (nossa) Laguna, ele já recebeu o Troféu Prensa, outorgado pela Associação Catarinense de Imprensa/Casa do Jornalista e foi tema de projeto de conclusão de curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo da Unisul, além de integrar igualmente em trabalho sobre a influência da jovem guarda em Laguna, também para acadêmicos da universidade: “O rádio é minha vida. Não me vejo em outro lugar se não em frente ao microfone, dentro do estúdio, levando informação e diversão aos ouvintes”, confessa.
Batista entrou no rádio pelas mãos do saudoso advogado Evilásio Silveira, que viu nele um potencial a ser desenvolvido. Na década de 60, as tardes de domingo em Laguna, contavam com um programa (MUSICRUZ SHOW) de auditório na Rádio Difusora, ora no Cine Central ou até no Cine Mussi, quando o conhecido locutor destacava os valores musicais da terra, como Berlinda Paulino, Edna Souza, Nilmara Campos, Maria Lita e Amélia Bossle. Entre os títulos de seus programas, destacam-se “Musicruz”, “Com Batista a Brasa Mora”, “Tijolinho Gamado” e “Rádio Revista”. Em seguida enveredou para o noticiário e de lá não saiu mais, tornando-se um grande porta-voz de nossa comunidade, ou “a voz de Laguna”, como é conhecido na terra de Anita. Casado há mais de 45 anos com Carme Regina, com quem tem os filhos Marcelo e Marcio, Batista nasceu em Laguna em 16 de fevereiro de 1946. Filho dos saudosos Celina Fernandes e de Manoel Inês Cruz, fez o primário no Comendador Rocha, o ginasial no Ginásio Lagunense e formou-se Técnico em Contabilidade pelo Colégio Comercial Lagunense. Carnavalesco de primeira hora, já desfilou pela Brinca Quem Pode, Coloninha e Protegidos da Princesa, as duas últimas de nossa capital. No futebol, como jogador atuou pelo Barriga Verde. É torcedor do Flamengo e do Atlético Paranaense, até mesmo em função de, por 12 anos, ter residido em Curitiba. E garante não perder um jogo: “É uma de minhas maiores distrações. Sou fascinado por futebol”. Católico fervoroso, integra a Irmandade de Santo Antônio e já foi diretor das bandas Carlos Gomes e União dos Artistas. Integrando a Associação Catarinense de Imprensa/Casa do Jornalista, o rádio-jornalista não se vê pendurando as chuteiras definitivamente: “Gosto do que faço, da interação com o povo e vejo que o compromisso social pelo qual respondo está longe de acabar. Tenho vitalidade de sobra e se penso no futuro, ainda me vejo na rádio, fazendo o que sei fazer de melhor, informando e levando entretenimento aos meus ouvintes”.

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