Perfil

Maria Helena da Silva Parente

Natural de Imaruí, Maria Helena da Silva Parente veio para Laguna ainda criança aos oito anos. Na casa do avô de criação, “Bejoca”, no Magalhães, cresceu e guarda até hoje algumas das melhores recordações de sua vida. Ali, anos mais tarde conheceria seu marido, Paulino Parente. Lagunense de coração, foi na terra de Anita que teve seus três filhos e onde os criou. Em 2008, à convite da então presidente Sonia Zanini, da Associação de Voluntárias Mamãe Bebê, a se juntar ao grupo: “Estava em uma fase a qual já tinha os filhos formados e me encontrava em busca de novas atividades. Confesso que não foi algo que procurei, mas que depois que entrou em minha vida, acabou sendo um divisor de águas nos meus dias”, confessa. A partir de então, a voluntária começou a se dedicar com afinco a causa: “Posso dizer que simplesmente amo o que faço. Não importa o cargo que se ocupa, mas o objetivo em si”, analisa. A história da Associação, começou em 2005, quando a maternidade do Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos se encontrava fechada por falta de recursos: “Um grupo de senhoras começou a fazer eventos para angariar a verba necessária para a reabertura do espaço, o que felizmente acabou acontecendo. Inicialmente, o grupo chegava a pagar até o pediatra. E assim voltaram a nascer os nossos bebês lagunenses”. Dando continuidade a caminhada, novas atividades foram surgindo para o grupo: “A confecção e doação de enxovais, acompanhamento aos mais carentes, com a doação de fraudas até a chegada do primeiro ano do bebê, são algumas das ações praticadas até hoje”, explica Maria Helena que salienta ainda os cursos para gestante realizados no Hospital. Seu envolvimento maior com a Associação começou em 2011, quando assumiu à vice presidência: “Fiquei feliz com o convite e o aceitei prontamente. Dali para frente minha responsabilidade foi crescendo gradativamente, até chegar à presidência, fato que se deu este ano”. Contando com 31 voluntárias, o grupo aceita doações e está sempre em busca de mais pessoas que queiram se juntar à corrente do bem: “Temos reuniões mensais, entregamos de 17 a 25 enxovais por mês, de acordo com o nascimento de bebês, realizamos um café colonial por ano e vivemos na busca incessante por doações, além claro, do acompanhamento periódico às famílias mais carentes, que com certeza, necessitam desta assistência e carinho”, afirma. Voltando ao foco de sua vida pessoal, Maria Helena crê que está feliz com tudo que conquistou, e que a partir de agora, com os filhos criados, lhe cabe viver para a causa e viajar, quando possível: “Estou desfrutando do meu tempo livre fazendo o que gosto, meu voluntariado, e passeando, um dos meus maiores prazeres”.

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