Geral

Penitenciária, definitvamente não!

Chega as raias da hilariedade, o que fazem e dizem alguns poucos defensores da implantação aqui de uma penitenciária. A mais recente, esta semana, foi do prefeito Mauro Candemil (PMDB), argumentando que São Cristóvão do Sul, no planalto catarinense, já sedia uma e até mostrou-se interessada em ter a segunda. Espera aí, prefeito! Com todo o respeito que São Cristóvão merece, provavelmente com a penitenciária sendo seu principal ponto turístico, compará-la a terra de Anita é inaceitável. Esquece que o que há de pior na criminalidade viria para cá. E junto com eles vem o mesmo tipo de gente, alerta Antônio Carlos da Silva, lagunense que, por telefone, para o JL, posicionou-se frontalmente contrário, antecipando até que se preciso proporá uma ação que impeça a instalação em nossa cidade. Ele também usa como exemplo, a penitenciária industrial entre Blumenau e Gaspar, palco de fugas (a mais recente semana passada) e que colocou em polvorosa todas as cidades daquela região. Sobre fugas e capturas dos presídios catarinenses, só este ano aconteceram dias 16 (Palhoça), 28 (Florianópolis) e 29 (Joinville) de janeiro, 6 (Blumenau), 11 (Concórdia) e 12 (Itajai) de fevereiro e 2 de março (novamente em Itajaí). Sobre a Penitenciária de Itajai, segundo a imprensa da cidade praiana, “a fuga de sete detentos do presidio, mais uma vez colocou em xeque a segurança do complexo penitenciário dos itajaienses, considerado modelo (?) no Estado”. Mais: em artigo esta semana no Diárío Catarinense, o empresário Nilso Berlanda afirmou textualmente que “o número de foragidos das unidades prisionais de Santa Catarina é preocupante”, citando os recentes episódios de Itajaí e Blumenau.
No meio de semana surgiu a informação de que a secretária de Justiça e Cidadania, deputada Ada de Luca, chegou a propor um encontro (falou-se dia 20 de março) com os lagunenses para discutir “as vantagens” de trazer um presidio pra cá.
É preciso colocar, de vez, um ponto final nesta questão. Penitenciária em Laguna, definitivamente, não!

Deixe seu comentário