Perfil

Perfil – Carolina Zabot

Carolina Zabot leva sua alegria de viver para a profissão. Talvez por isto, muito dos pacientes, com o passar das sessões, acabem se transformando em verdadeiros amigos da fisioterapeuta, que com seriedade e amor pelo que faz, opera verdadeiros “milagres” na postura corporal de inúmeros lagunenses. Formada há nove anos, a profissional avalia as mudanças significativas que o mercado da Fisioterapia vivenciou nos últimos anos:  “Antigamente, o fisioterapeuta era visto apenas com o papel de reabilitar. Hoje é possível atuar na prevenção, na estética, na ginecologia e obstetrícia, entre tantas outras áreas que ofertam ainda mais qualidade de vida”. Com pacientes de 13 a 89 anos e dona de uma rotina intensa, que começa as sete horas e só se encerra por volta das 21h, Carolina chega a atender até dois pacientes em uma mesma sessão: “Meus dias são cheios. Rara a oportunidade de conseguir passar em um mercado ou fazer uma volta depois do expediente. Mas confesso que gosto de ver minha agenda assim, afinal é o reconhecimento do meu serviço e a certeza de que as pessoas acreditam no que faço”. Pós-graduada em Pilates, pelo Instituto Fisiomar, a fisioterapeuta procura se aperfeiçoar constantemente: “Gosto de trazer novidades para os pacientes e participando de cursos e congressos, tenho a chance de aprender mais e trocar conhecimentos com pessoas da área”. Quando questionada sobre os grupos com os quais trabalha, classifica: “Costumo brincar que tem quem venha pelo amor. São os que na maioria das vezes não gostam de academia, mas querem se exercitar de alguma maneira ou corrigir um pequeno desvio lombar. Mas também tem os pacientes que vêm pela dor. E estes são os meus prediletos, pois o desafio é ainda maior. É aí que estudo o caso, adapto os melhores exercícios e tenho como missão, deixá-los melhor a cada sessão”, explica. Sobre um caso que mereceu destaque,  pontua: “Lembro de uma paciente que chegou chorando, tamanha sua dor. Quando fomos para a sala e começamos os alongamentos, as lágrimas rolavam. Deu pena. Assim que ela saiu, cheguei a comentar com minha colega, que ajudá-la a melhorar, seria minha maior meta. E assim o fiz. Hoje além de uma vida saudável e sem dores, ela ganhou uma nova postura e mais flexibilidade”. Realizada com o que faz, os frutos da profissão lhe renderam conquistas: “Hoje tenho meu apartamento, meu carro, todos frutos de meu trabalho. Pode não ser o mais bonito, ou o de ponta. Mas sou determinada o suficiente para chegar longe. Estes são os primeiros, de muitos outros que ainda vou ter”. Nas horas de folga, é curtindo seu lar, na companhia do gato de estimação, de uma boa música e um bom vinho que a fisioterapeuta procura estar: “Gosto da minha companhia, então, se o fim de semana pede, me desligo do mundo e curto meu espaço. Quando não, gosto de estar com minhas amigas, em algum barzinho, batendo um papo e celebrando a vida”.

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