Perfil

Perfil: Empresas e empresários – Arvoni de Oliveira Pascoal

Como a empresa começou
É a Deus que Arvoni de Oliveira Pascoal, o popular “Galego”, dedica toda sua trajetória de luta e conquistas. O menino que começou a vida profissional trabalhando no Hotel Rio Branco, hoje, pode reviver o passado e se orgulhar de uma trajetória vitoriosa, que é vivenciada ao lado de sua família. Se aos 16 anos, era no famoso hotel da cidade, que Galego recebia as primeiras noções sobre trabalho, tempos depois, era no bar da antiga rodoviária, que ele passaria parte de sua juventude: “Foram 4 anos no bar do “seo” Zélino e do “seo” Vinícius. Tempos de muita dedicação, mas também de excelentes recordações”, resgata o focalizado, que em 1969, decidiu apostar no restauro de móveis: “Era uma época em que as pessoas não compravam com tanta facilidade e optavam mais pela reforma dos móveis que já tinham em casa”. Na década de 80, o pai da funcionária publica Ivanea, do arquiteto Leonardo e do administrador Ivan, recebeu uma oportunidade de emprego: “Estavam contratando na Gaúcha Madeireira. Lá, por mais de dez anos, trabalhei com a confecção de todo tipo de abertura.” Na saída da empresa, por volta de 1989, Galego decidiu que era hora de montar sua própria madeireira: “Comecei trabalhando apenas com um ajudante, oferecendo alguns tipos de serviço na área”. Apesar de toda força de vontade, Galego lembra que, na época, não faltaram “amigos” que o incentivassem a investir em outra cidade: “As pessoas tinham a cisma de dizer que deveria montar algo em um lugar maior. Nunca tive esse pensamento. Sou dessa terra e tenho certeza que ela dará prosperidade aqueles que lutarem. Sou a prova viva disso e sei que Laguna será um lugar cada vez mais próspero para os que nela quiserem investir”. Hoje, com 12 funcionários, o empresário além do galpão dedicado exclusivamente aos trabalhos com madeira, possui também comércio de material de construção: “Tenho o prazer de ter minha família por perto até na hora do trabalho. A administração da loja fica por conta de meu filho e a venda recebe o auxílio da minha esposa”. Quando o assunto não é serviço, o vovô de Larissa, Yasmin, Yuri e Igor procura dedicar-se a religião: “Sou católico praticante, mas não tenho preferência por padre ou igreja. Gosto de rezar, de poder estar em uma celebração, ouvir a palavra que tem a ser passada. Acredito que todos devam ter sua fé, porque só assim é possível vencer os desafios da vida”.

 

Projetos
Continuar investindo em minha loja e comprando mais maquinário.

 

Qualidades e defeitos
Sou um homem muito honesto. Peco por ser tímido demais.

 

Conquistas
Minha família.

 

Lugares
Como bom lagunense, indico a praia como o melhor lugar para se estar. Adoro observar o mar, sentir a brisa. É revigorante.

 

Mania
Creio que não seja uma mania, mas talvez um hábito: Ir à missa. Sempre. Costumo frequentar as igrejas de todos os bairros.

 

Um Desejo
Conquistei o necessário para ter uma vida feliz, hoje peço apenas saúde.

 

Viagens
Apesar de já ter tido a oportunidade de conhecer outros estados e países, valorizo muito Santa Catarina. Gosto de pegar o carro, sem compromisso, e na companhia da minha esposa conhecer lugares peculiares, suas comidas típicas, os pontos turísticos. Acredito que somos privilegiados por ter tanta oferta e dinamismo em um só estado.

 

Receita de Bem-Estar
Estar trabalhando ou ao lado daqueles que amo.

 

Não Vivo Sem
Óculos de grau. Indispensável em todos os momentos.

 

Uma frase
“O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.” (Salmo 23)

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