Profissional em destaque

Teresinha Rech Cândido

Exemplo de persistência e superação. Assim podemos definir a história de vida da profissional lagunense Teresinha Rech Cândido. Aos 55 anos, a focalizada dinamizou sua rotina, foi em busca de novos horizontes e entre várias conquistas, orgulha-se de hoje vivenciar a estabilidade adquirida através da aprovação em um concurso público. Filha dos saudosos “seo” Clemente e de dona Margarida, foi como diarista que ela começou no mercado de trabalho: “Morava no Mar Grosso e acabei arrumando um serviço em uma casa de família que ficava no mesmo bairro. Assim que tive de mudar de casa, ficou mais distante e optei por abandonar o trabalho e ser do lar. Estava numa época difícil, onde tinha de conciliar os cuidados com os três filhos e um irmão, que morava comigo e necessitava dos meus ajuda”. Há cerca de seis anos, com as crias já crescidas, ela foi em busca de uma renda extra para família: “Descobri que tinham aberto vagas para inscrição como ACT de serviços gerais na prefeitura. Acabei passando e fui para a Casa Pinto D´Ulyssea, onde estou até hoje”. Há três anos, com a abertura de um concurso público para mesma área a qual já se dedicava, não pensou duas vezes: “Comecei a estudar diariamente. Se tinha um tempo de sobra, me dedicava aos resumos e livros que os amigos iam me dando”. Mas nem tudo seria assim tão fácil. Com a aprovação da parte teórica, surgia um novo desafio: a prova física: “Nunca fui adepta a prática de exercícios. Foi então que com a ajuda de uma amiga, comecei a me arriscar até mesmo nos abdominais. Eu que era uma sedentária, deixei a preguiça de lado e foquei na minha futura vaga”, relembra. E não é que deu certo? O nome dela estava entre uma das aprovadas: “É incrível o poder das coisas quando elas têm que acontecer. Anteriormente tinha feito um outro concurso para agente comunitária, mas não fui chamada. E hoje vejo que tudo foi no momento e na hora certa”. Apontando os colegas de profissão e o ambiente de trabalho como o que há de melhor, ela descarta a aposentadoria: “Não me vejo em casa em tempo integral. Me arrumar, me dedicar ao serviço, conhecer novas pessoas, conviver com os colegas, que acabam se transformando em uma segunda família, são prazeres dos quais não abro mão”. Para um futuro não tão distante, faz planos de viajar na companhia do marido, Airton: “Tem tantos lugares lindos nesse mundo, que não ficaria com um só. Meu sonho é um dia conhecer a Alemanha, país de origem da minha família”.

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