Especial Turismo

Viva o melhor do Verão Laguna 2017

Fim de Semana livre? Vamos curtir Laguna?

Que tal usar o tempo livre do fim de semana para curtir a cidade? O JL oferece dicas de passeios imperdíveis para lagunenses e lagunistas que buscam novos olhares para lugares que constantemente passamos, mas que por algumas vezes, não damos o devido valor. Confira:

Centro Histórico Centro Histórico

O dia a dia, os compromissos, por vezes nos impedem de contemplar a beleza arquitetônica do Centro Histórico. Vale uma caminhada pelas principais ruas, que abrigam em torno de 600 casarios e monumentos históricos tombados desde 04 de outubro de 1978, por parte do decreto lei da Prefeitura e que em novembro de 1985 foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O IPHAN possui escritório em Laguna, e realiza diversos trabalhos e projetos de educação patrimonial. As primeiras construções da “Vila” de Laguna eram de pau a pique, cobertas com palha, que aos poucos foram sendo substituídas por edificações de adobe, tijolo rústico um pouco maior que o normal, e pedra. Devido a influência dos alemães e italianos, a arquitetura eclética do Centro Histórico vem modificando aos poucos o espaço urbano, passando a aumentar o vazio entre as edificações. O estilo arquitetônico apresenta estilo clássico e gótico e se mistura com uma arquitetura cheia de ornamentação e decorativismo.

 

Pesca com auxílio do boto Pesca com auxílio do boto

A pesca com auxílio dos botos já faz parte da cultura lagunense e hoje atrai milhares de turistas para a cidade durante o ano todo. Estes mamíferos aquáticos são considerados os melhores amigos dos pescadores de Laguna. Os botos são uma espécie de golfinhos, que nascidos nesta região e em contato diário com o ser humano, acabam perdendo o medo e juntos começam a trabalhar. Não se sabe ao certo quando começou esta parceria, mas de acordo com a cultura local, já faz muito tempo. Estima-se que há cerca de 40 botos nas lagoas da cidade e todos são reconhecidos pelos pescadores por seus respectivos nomes, colocados por eles mesmos, como o Tafarel e seu filhote Borrachinha, Canivete, Chinelo, Juscelino, Chega Mais, Galha Torta e outros. Os Botos nascem, crescem e desaparecem nas Lagoas da cidade. A pesca ocorre durante o ano todo, sendo que nos meses de abril, maio e junho se torna mais atraente, devido ao ciclo da tainha. Para assistir este espetáculo é só de dirigir até os Molhes da Barra.

 

Sambaqui Sambaqui

Estão localizados em nossa cidade os maiores Sambaquis (sítios arqueológicos milenares) do mundo. Só no Farol de Santa Marta existem 3 destes sítios, testemunhando a presença de povos pré-colonizadores europeus, que encontravam uma variada fonte de alimentos nos rios, lagoas e no mar. Durante muitos anos as conchas que formam os Sambaquis foram usadas na pavimentação de estradas ou fabricação de cal, mas com a aparecimento das leis de proteção, a destruição destas conchas foi sendo contida. Muitas peças encontradas nestes Sambaquis hoje estão no acervo do Museu Anita Garibaldi.

 

Casa Pinto D'Ulyssea Casa Pinto D’Ulysséa

Construída em 1866 pelo Tenente Coronel Joaquim José Pinto D’Ulysséa. A casa é uma réplica de uma quinta portuguesa, totalmente revestida com azulejos importados de Portugal, de muito luxo para a época. Conhecida também como “Casa dos Azulejos”, foi restaurada pelo IPHAN em 1982. Já foi a sede da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo do Município e atualmente abriga a sede da Secretaria de Turismo, Lazer e Comunicação.

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