Perfil

Felipe de Oliveira Moraes

Um novo ano e um projeto a começar. Teria forma melhor para dar o start em 2019? O eterno atleta lagunense Felipe Oliveira Moraes vive com expectativa a abertura de sua escolinha de futebol. Após anos dedicados aos gramados do país e do mundo, o filho de Marie Ângela e João Batista Moraes encara com entusiasmo a oportunidade de passar seus conhecimentos e técnicas às crianças e jovens lagunenses: “Sempre pensei que meu futuro seria dessa forma, ainda nos campos, mas como mentor. E a hora chegou. Com a ajuda de poucos, mas bons amigos, a ideia foi ganhando forma”.
Cursando Educação Física, Felipe acredita que a nova empreitada será um momento de aprendizado não apenas para os alunos, mas para ele também: “São situações distintas. Jogar é totalmente diferente de transferir os conhecimentos. Nossa cidade possui crianças com grande potencial e meu maior objetivo é lapidá-las e quem sabe, futuramente, vê-las seguindo carreira”.
O focalizado acumula uma vasta experiência nos gramados brasileiros e também internacionais: “Comecei a encarar o futebol como trabalho no ano de 1997. Já passei por
times do Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro e passei algumas temporadas na Croácia, Alemanha e Coréia”, experiências que segundo o lagunense foram enriquecedoras: “Foram oportunidades únicas em minha vida. Conheci de perto culturas muito diferentes da nossa. Como profissional também fui valorizado, mas ainda optei por voltar para minha terra”.
Para Felipe, o maior desafio na vida de quem vive no universo do futebol é saber lidar com as oscilações contantes: “É uma carreira feita de altos e baixos, em que é preciso estar preparado para virar o herói da partida ou ser dispensado pelo time na segunda-feira. É preciso equilíbrio emocional”, explica, acrescentando que nem tudo é tão
insatisfatório assim: “Acredito que seja a única profissão em que se pode dormir pobre e acordar rico. Hoje em dia os passes dos jogadores valem muito, os salários de grandes craques chegam a números inimagináveis. São coisas que apenas o mundo da bola vivencia”.

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