Capa JL em capas

Colégio Militar: Laguna de fora. De novo!

Causando estranheza e muita perplexidade, a divulgação no final da quarta-feira,25, do “Edital 75/DIE/PMSC/2019 – Processo seletivo para ingresso de alunos nos Colégios Policiais  Militares CCPM/Feliciano Nunes Pires (CFNP), unidades de Florianópolis, Lages, Blumenau e Joinville, para o ano letivo de 2020”, deixando de fora, pelo visto, de maneira proposital, a unidade de Laguna, criada por decreto do “sempre” governador Eduardo Pinho Moreira, em dezembro de 2018 e publicado no Diário Oficial de 28 de dezembro do mesmo ano, agora ignorado olimpicamente pelo atual governo. Antes, em 13 de agosto, o então governador, em companhia do prefeito Candemil, manteve reunião com o Coronel Araújo Gomes, comandante geral da PMSC e Coronel Claudete Lehmkul, comandante do Colégio Militar, quando ficou sacramentado o funcionamento da unidade lagunense, sediada na Escola Jerônimo Coelho, inclusive com obras de restauração de 1.566,06 m², ampliação de 978,63 m2 e construção de uma quadra coberta de esportes de 299,90 m², ao custo de R$ 3.461.058,70. O mesmo documento, lembre-se, originou a rede, incluindo todos os núcleos.

Ações

Ontem mesmo, sabedor da informação, o prefeito Mauro Candemil procurou a deputada Ada de Luca, que se dispôs a buscar audiências com o governador Carlos Moisés, PMSC e secretário Natalino Uggioni, da Educação, para inclusão de nossa unidade.

Felipe Estevão

O mesmo trabalho, começou a ser feito pelo deputado estadual Felipe Estevão, que inclusive, disse a reportagem do JL, não ser aceitável tal decisão, totalmente equivocada e que já havia sido motivo de conversa com o próprio governador Moisés e o Coronel Araújo Gomes, comandante geral da PMSC, que ontem se encontrava em Brasília.

 

Patrimônio Cultural – um pouco da história de Laguna

Trabalho desenvolvido pelo Escritório Técnico-ETEC, do Iphan, em nossa cidade, com apoio de outras instituições, apresentamos fortes pontos da história de Laguna, destacando com detalhes, a rica arquitetura de uma

Igreja Matriz, do Cine Teatro Mussi, da Biblioteca Pública Municipal, entre outros.

 

Stella Maris: O resgate de uma história

28 Irmãs da Divina Providência, de 13 a 35 anos de vida religiosa e de votos perpétuos, oriundas de Curitiba, Cuiabá, Belo Horizonte, Porto Alegre e Florianópolis, na última sexta-feira, 20, recebidas pela Irmã Bernadete Rech refizeram o mesmo trajeto empreendido pelas Irmãs Benvenuta Rohling, Cupertine Beiler e Erhardine Belli, no distante 1911, para criar o nosso Colégio Stella Maris, uma instituição de identidade católica, de grande e total comprometimento com a educação de crianças e jovens, base da sociedade brasileira e assim integrando a Rede Divina Providência.

Aqui, ao resgatarem o mesmo roteiro de 108 anos atrás, promoveram uma celebração junto ao cais e Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos, (onde aliás as três irmãs participaram da primeira Páscoa em solo brasileiro) e no Colégio Stella Maris, conhecendo os locais, a cultura e os costumes, sem esquecer da própria história, até semana passada, totalmente desconhecida, com todas ficando maravilhadas com o que puderam constatar pessoalmente, logo ficando satisfeitas pelo grande desenvolvimento do importante estabelecimento escolar.

A lembrar que, em 1911, foi cedido às irmãs um prédio mobiliado a fim de iniciarem sua missão educacional.

O nome Stella Maris é uma homenagem, mais do que especial, a Nossa Senhora, Maria, a estrela do mar. Dessa forma, sob a proteção de Maria, o Colégio Stella Maris abriu suas portas em 3 de maio de 1911, recebendo 62 alunos.

O Colégio traz a marca de 108 anos de experiência educacional e conta com uma infraestrutura ampla, com uma equipe capacitada para uma educação de qualidade, formada por profissionais de diversas áreas do conhecimento, comprometidos com uma proposta educacional voltada à formação cultural e humano-cristã da população lagunense.

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