A diversidade e a inclusão são palavras de ordem no mundo corporativo. Fala-se sobre a discriminação de gênero, racial e cultural no trabalho, pouco se fala sobre a idade. Muitas pessoas que possuem bagagem e experiência, não raras vezes, têm oportunidades ceifadas por conta da idade. E, levando em consideração que aumentamos nossa expectativa de vida, isso poderá ser um problema para algumas empresas.
Uma pesquisa realizada para a Deloitte para 10 mil empresas perguntava a seguinte situação: “A idade é uma vantagem ou desvantagem competitiva na sua organização?” Imaginem a resposta. Sim, mais de 6000 empresas consideram a idade avançada uma desvantagem competitiva.
Essa é uma realidade que precisa mudar, pois a força de trabalho está envelhecendo velozmente.
A pergunta é: o que as empresas ganham contratando pessoas com mais idade?
As empresas ganham respostas! Quanto mais experiência uma pessoa viveu, maior há de ser sua percepção, formas de ver e fazer as coisas.
Quais caminhos podem ser percorridos?
– Inclua a diversidade etária nos seus programas de inclusão, diversidade e igualdade.
– Profissionais com mais idade podem ser grandes mentores. Desta forma, aproveitarão os anos de experiência e aprendizados.
Contrate pessoas mais velhas. Convide-as para trabalhar novamente após a aposentadoria, e conte histórias de pessoas com mais idade que tiveram sucesso na sua empresa;
Treine os recrutadores a não fazerem discriminação pela idade;
Ensine aos líderes mais jovens a mentoria reversa. Mostre-os como podem ajudar os mais velhos e entenderem como gerenciar trabalhadores com mais idade, que têm seus próprios preconceitos.
O ambiente de trabalho saudável é aquele que consegue unir pessoas diferentes, independente de que nome tenha essa diferença. A diversidade promove isso, promever também a inovação e a capacidade de aprender mesmo sem precisar por algumas experiências.
Independentemente de quanto tempo alguém já tenha vivido, o que realmente deve importar é o impacto que seu conhecimento pode gerar no ambiente e nas pessoas que nele estão. Pense nisso!
Por Letícia Zanini – Master Coach, Psicóloga e Educadora Comportamental.