Polêmico mas defensor intransigente das causas da Laguna, comemorando 67 anos amanhã (16), o rádio-jornalista João Batista Cruz, ele que integra a Associação Catarinense de Imprensa/Casa do Jornalista e que de segunda a sexta-feira, a partir das 7h entra nos lares lagunenses e da região, com o seu programa Rádio Revista, pela Difusora e sempre utilizando o conhecido bordão, segundo o qual, “não importa com quem você dormiu esta noite, mas que acorda comigo, lá isso é certo”, brinca.
Síntese da carreira
Profissional com mais de 40 anos de atuação em defesa da sua (nossa) cidade, ele já recebeu o Troféu Prensa, outorgado pela Associação Catarinense de Imprensa/Casa do Jornalista e até já foi motivo para projeto de conclusão de curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo da Unisul, além de integrar igualmente trabalho sobre a influência da jovem guarda em Laguna, também para alunos da Unisul. Entrou no rádio pelas mãos do hoje advogado Evilásio Silveira, que viu um potencial a ser desenvolvido. Na década de 60, as tardes de domingo em Laguna, contavam com um programa (MUSICRUZ SHOW) de auditório na Rádio Difusora, ora no Cine Central ou até no Cine Mussi, quando o conhecido Batista destacava os valores musicais da terra, como Berlinda Paulino, Edna Souza, Nilmara Campos, Maria Lita e Amélia Bossle. Entre os títulos de seus programas, destacam-se “Musicruz”, “Com Batista a Brasa Mora”, “Tijolinho Gamado” e “Rádio Revista” Em seguida enveredou para o noticiário e de lá não saiu mais, tornando-se um grande porta-voz de nossa comunidade, ou “a voz de Laguna”, como é comentado em toda a cidade. Casado há mais de 40 anos com Carme Regina (Bruno), com quem teve os filhos Marcelo e Marcio, João Batista Cruz nasceu em Laguna em 16 de fevereiro de 1946, filho de Celina Fernandes e de Manoel Inês Cruz, já falecidos. Fez o primário no Comendador Rocha, o ginasial no Ginásio Lagunense e formou-se Técnico em Contabilidade pelo Colégio Comercial Lagunense. Carnavalesco de primeira hora, já desfilou pela Brinca Quem Pode, Coloninha e Protegidos da Princesa, as duas últimas de nossa capital. No futebol, como jogador atuou pelo Barriga Verde. É torcedor do Flamengo e do Atlético Paranaense, até mesmo em função de, por 12 anos, ter residido em Curitiba. Católico fervoroso, integra a Irmandade de Santo Antônio. Atual presidente da Sociedade Recreativa União Operária, já foi diretor das bandas Carlos Gomes e União dos Artistas.
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