Esses dias fiz uma postagem nas minhas redes sociais falando sobre o tema comparação e recebi muitos directs de pessoas que dizem sofrer ou que já sofreram com essa situação.
Você já se comparou com alguém, por qualquer razão? Tenho certeza que sim, levando em consideração minha escuta.
As comparações são as mais diversas e criativas possíveis, se você é um colaborador com certeza já se comparou com algum colega no sentido de remuneração, sucessão, etc. Se você é mãe, já se comparou com a forma que uma alguma amiga sua lida com a maternidade, inclua aqui, o shape da amiga super sarada e você, ao olhar para ela, se acha a última das mulheres. Se você é dono do negócio, compara o seu faturamento, mercado, estratégia, e segue adiante. O mais interessante e comum, entre todos esses personagens, é que a régua que se medem, geralmente, é excessivamente crítica, às vezes, julgadora.
Por que fazemos isso? Porque nos tornamos míopes nesse sentido. O foco da comparação deve ser você mesmo, não outra pessoa. Se comparar com os outros é declarar guerra à sua autoestima. Precisamos entender que os méritos de alguém, não é motivo para menosprezar os seus. Somos diferentes, fisiologicamente, emocionalmente diferentes, porque teimamos em olhar para o lado e achar que deveríamos ser/fazer/ter igual a um padrão rígido que estabelecemos de alguns que elegemos como “nossas réguas”?
Não há nada de errado em fazer uma comparação no sentido de se modelar, de ser melhor do que você mesmo, e não de ser melhor que o outro. Aliás, ser melhor que você é, de fato, uma transformação interessante, superar seus medos, ir além do que você acredita que pode ir, mudar o que até então parecia impossível. Isso, não irá lhe roubar alegrias, pelo contrário, irá alimentar sua confiança e, consequentemente, seu crescimento. Não se meça com a régua alheia, a comparação pode ser a grande vilã de sua felicidade.
Por Letícia Zanini – Master Coach, Psicóloga e Educadora Comportamental