Gente de nossa terra

Gente de nossa terra – Manoel Arcanjo Garbelotti

Manoel Arcanjo Garbelotti, o Nézinho, nasceu em Laguna, filho de Maria Infância (Zanini) e de Heitor Garbelotti. Fez o primário no Grupo Escolar Jerônimo Coelho, o ginasial no sempre lembrado Ginásio Lagunense, o científico no Instituto Estadual de Educação Dias Velho, em nossa capital e a Faculdade de Belas Artes, em Curitiba (PR). Na década de 60 fixou residência em Florianópolis, trabalhando como vitrinista e decorador, aliás dos mais requisitados. No carnaval de  1962 desfilou pela primeira vez no Lira Tênis Clube, com grande sucesso e por cinco anos consecutivos  foi o vencedor da categoria luxo masculino nos bailes realizados pelo Clube Doze de Agosto, clube onde em companhia do colunista Lazaro Bartolomeu, dos Diários Associados de Santa Catarina ( que editava os jornais Diário Catarinense, Jornal de Joinville e  A Nação, de Blumenau) idealizou o baile municipal de Florianópolis, que até hoje se repete nas sextas-feiras de carnaval. Nézinho foi o primeiro hours-concours na categoria luxo nos bailes da Ilha, recebendo inúmeras homenagens ao longo de sua carreira como carnavalesco e filantropo que sempre foi, até porque dedicava a renda dos eventos aos mais necessitados. Aqui, por algumas vezes, fez a decoração da Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos, em algumas edições da festa de Antônio dos Anjos. Recebeu o título das Forças Armadas de Florianópolis e da Polícia Militar de Santa Catarina, o troféu Lázaro Bartolomeu, medalha Amigo da PM, medalha dos 150 anos da Polícia Militar e a medalha  Amigo do Exército e Marinha. Reconhecido por entidades filantrópicas da capital, foi também homenageado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, Hospitais  Joana de Gusmão e Celso Ramos, APAE, Lar São Vicente de Paula e Câmara Municipal de Florianópolis, que através de projeto de Lei de autoria do então vereador Nilson Machado lhe concedeu a medalha e diploma de mérito do município de Florianópolis. Antes de  falecer em 21 de novembro de 2007, pediu aos familiares para que, após ser cremado, suas cinzas fossem jogadas ao mar do Farol de Santa Marta, em nossa cidade, o que aconteceu.

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