★06/12/1941 – ✝11/02/2010
Ele tinha razões de sobra de se orgulhar da sua cidade, desde que nasceu na paradisíaca praia da Teresa, em seis de dezembro de 1941, filho de Rosa (Rodrigues) e de Rosalino Rodrigues Vieira. Jóta como era conhecido e chamado, era casado com dona Maria (da Silva), com quem teve os filhos José Ricardo e Gisele, que lhes deram dois netos e cuja família era integrada ainda por uma nora e um genro. Nos tempos de criança fez seus estudos no então Grupo Escolar Ana Gondin. Ali mesmo no Magalhães, jovem, atuou pela Ponte Preta, conhecido time de futebol amador. Depois foi conhecer o mundo, trabalhando em São Paulo, Santos e Ilhabela. Mas o amor por sua terra falou mais alto e ele voltou. Voltou para ficar porque aqui era o seu lugar, até mesmo porque, gostando de pescar e fazer as suas próprias redes, não tinha cidade melhor do que Laguna. Como radialista e aí ele se destacou, atuou nas rádios Difusora e Garibaldi, de Laguna e Tabajara, de tubarão. Durante todo esse tempo, produziu, entrevistou e apresentou grandes nomes da música sertaneja como Chitãozinho e Xororó, Ronie e Robson, entre outros famosos e até chegou a participar como jurado num programa de calouros da TV Bandeirantes. Além de locutor de rádio e apresentador sertanejo, Jóta Vieira foi de tudo um pouco: torneiro mecânico, eletricista, encanador, marceneiro, carpinteiro, pedreiro, pintor, motorista, mestre amador e encarregado náutico. Quem o conheceu, sabe que ele gostava de falar alto, sempre bem humorado e comunicativo, exercendo o direito de cantar, principalmente nas festas em família. Perfeccionista, fazia o que gostava e gostava do que fazia… No rádio tinha como jargão, que logo tornou-se conhecido em todo o sul, chamar o seu ouvinte de “meu sagrado”. O próprio ouvinte também o tratava e o chamava como tal.