Nossa rotina está cada vez mais amparada na utilização de tecnologias que não só aceleram processos, facilitam agendas e nos dão segurança, como nos casos de mobilidade urbana. Porém, diante deste cenário tecnológico, há também preocupação não apenas com nossa saúde mental, mas também com a substituição de pessoas por processos automatizados, os robôs.
O convite que fica diante deste cenário é: se você não quer ser substituído por um robô, não aja como um. Parece simples, mas não é. Nossa rotina, nos convida a automatizar alguns comportamentos, e sem perceber, agimos repetidamente no mesmo formato, seja no trabalho, seja em nossas relações pessoais, sabe aquela música: “todo dia ela faz tudo sempre igual…”. Exatamente isso, por vezes, o medo que temos da robotização das coisas é o que fazemos com nossas vidas e carreiras, por isso a importância da autogestão e dos questionamentos socráticos, para que possamos estar mais conscientes sobre o que e porque fazemos o que fazemos, assim fica mais clara a possibilidade de construção de novos cenários e caminhos.
E tem outro ponto importante, robôs não tem habilidades socioemocionais, robôs não tem civilidade, empatia, resiliência e não tomam decisões, apenas nós temos essa vantagem competitiva, por que não a exploramos mais? Quem sabe ao mudar esse olhar, trocamos medo por combinação de talentos, tecnologia e sua agilidade e nosso cérebro com sua capacidade de gerar experiências únicas por meio das emoções.
Perceba a importância da tecnologia olhando para o nosso passado e todas as dificuldades vivenciadas pelas gerações anteriores, mas também perceba quem foi o criador do que hoje assusta muita gente: o próprio homem e sua capacidade incrível de construir, transformar e possibilitar que o que um dia foi dor ou dificuldade de alguém, hoje seja rotina e acessibilidade de muitos. Não tenha receio dos robôs, tenha receio de se comportar como um.
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