Dias repletos de novidades e risos soltos. Assim a professora Luciana Andréa Amancio define sua rotina junto a seus alunos. Em homenagem ao dia do professor, tão nobre profissão, que será comemorada na próxima terça-feira (15), o JL, através da focalizada, homenageia a todos que exercem a atividade. Natural de Uruguaiana, a filha de “seo” Antônio Carlos e de dona Cleusa, é formada em Pedagogia pela UDESC e desde muito nova já tinha a certeza dos passos que gostaria de trilhar: “Na minha cidade natal, aos 11 anos, fiz um trabalho voluntário em uma creche. Com aquelas professoras tão dedicadas senti nascer o amor pela arte de educar”. Há 20 anos na área, a mãe de Fabiano e Vanessa aponta as características tão necessárias para profissão: “Criatividade, perseverança, estudo, paciência, disposição e amor”. Proprietária de uma brinquedoteca, que disponibiliza também serviços de reforço escolar, a professora dedica-se ainda a uma iniciativa beneficente: “Fundei uma associação de reforço amigo, que atende crianças carentes no mesmo segmento do meu negócio, só que de forma gratuita”. Quando questionada sobre os desafios, cada vez maiores para quem decide seguir na área, “tia Lú”, como é conhecida pelos alunos, procura deixar claro: “Ser professora é quase que um ideal nos tempos de hoje, pois ninguém mais quer ter essa profissão, ficam somente os que têm vocação e não conseguem fazer outra coisa além de doar e mediar o aprendizado com muito amor”. Para o futuro, a profissional vislumbra a consolidação de seu empreendimento: “Não quero que meu negócio entre para uma lista de algo que já teve em nossa cidade. Quero consolidar minha escola de princípios bíblicos e criar mais espaços como a brinquedoteca”. Casada com Carlos Luciano, nas horas de folga ela procura descansar ao lado da família: “A rotina durante a semana é puxada, portanto no tempo que me sobra, busco por meu marido e meus filhos, para juntos curtirmos a cidade”. Se o assunto é Laguna, a gaúcha de nascimento, mas lagunense de coração tem seu ponto de vista formado: “Amo esta terra, mas acho que precisamos torná-la mais funcional, já que para muitos serviços, precisamos recorrer para outras cidades. Não temos um balcão da Receita Federal ou um SEBRAE e falta investimento para pequenas e micro empresas”.
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