O universo da dança sempre esteve presente na vida de Daniele Godoy. A gaúcha que veio para terra de Anita aos 10 anos, não sabe dizer ao certo se primeiro aprendeu a andar ou a dançar, mas carrega a certeza de que nasceu para a arte. Com 20 anos de carreira, a professora de dança que recentemente abriu as portas de seu estúdio revela aos leitores do JL um pouco mais sobre sua rotina e aspirações. Credenciada junto ao Conselho Regional de Educação Física em Dança, Daniele exibe orgulhosa, os inúmeros certificados acumulados no decorrer dos anos. A profissional que iniciou na área na adolescência, aos 12 anos, cresceu em meio aos alunos e o palco: “No início, tinha até que mentir a minha idade para poder dar aula. Com o tempo, fui ganhando experiência e o SESC me chamou para assumir como professora de dança. Foi um momento de grande realização”. Passados alguns anos, a focalizada decidiu morar em Criciúma, onde atuou em academias concorridas da cidade. Com o retorno à Laguna, encontrou o antigo trabalho à disposição: “Não há cidade igual a nossa. Apesar de todas as oportunidades que um grande centro possa oferecer, acordar de manhã, sair para trabalhar, se deparar com um lindo dia de sol e um mar como o nosso, não tem preço. Voltei e tenho certeza que aqui ficarei até meus últimos dias”. Após 7 anos dedicados as aulas dos mais variados ritmos no SESC, Daniele se sentiu preparada para enfrentar um novo desafio: “Queria crescer profissionalmente e vi um nicho de mercado aberto nesta área. Procurei um espaço, idealizei o que esperava dele, chamei profissionais que acreditaram no meu sonho e hoje estamos aqui”. O espaço, que leva seu nome, abre às 8:30 e fecha às 22:30. Durante todo este período uma cartela de opções é oferecida aos alunos: “Oferecemos aulas de jazz, balé clássico, do baby class ao avançado, danças urbanas, zumba, dança de salão e dança do ventre. A faixa etária dos alunos vai dos 5 aos 65 anos”. Quando questionada sobre a receptividade dos lagunenses as novidades, a profissional faz sua avaliação: “Creio que a cidade evoluiu muito. Antigamente, as pessoas deixavam seus filhos na aula de dança como uma forma de terem apenas mais uma atividade no currículo. Hoje, as mães se preocupam, estão presentes. De outra parte, é interessante acompanhar o comportamento das mulheres, da faixa dos 40 aos 50 anos, que após um dia árduo de trabalho vem extravasar em uma aula de zumba, se despindo de qualquer vergonha e entrando no ritmo, o que é sem dúvida, a certeza de que nossa equipe esta no caminho certo”.
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