A geração que passou pelos bancos escolares do Colégio Stella Maris na década de 90 com certeza sentirá um certo ar de saudosismo no Profissional em Destaque desta semana. O motivo? É mais que especial. Na convivência com os mais de 600 alunos, entre crianças e jovens lagunenses, Terezinha de Fátima Emiliano Machado, a Fátima, é a “cara” da recepção do educandário lagunense. Natural de Tubarão, filha de dona Maura e de “seo” João Emiliano teve a profissão de babá como sua primeira atividade: “Sempre gostei de lidar com crianças e o meu primeiro desafio foi cuidando de um casal de gêmeos. Hoje, cruzo com eles nos corredores do Stella Maris, trazendo seus filhos para o colégio. É algo que me emociona e me dá a certeza de que minha trajetória não está passando em vão”. O convite para estar à frente da principal portaria do colégio aconteceu de forma inusitada: “Há 21 anos, a então diretora, Irmã Elizete, era conhecida de minha família e comentou sobre a necessidade de alguém para a portaria. Ela acabou lembrando do meu nome e eu decidi apostar no desconhecido. Sou eternamente grata por esta oportunidade”. Casada com André, com quem tem os filhos Anderson, Andréia e Alessandro, e avó coruja de Yuri, Ana Julia, Gabriel e Natália, há cerca de um mês, Fátima recebeu um presente mais que especial: “Já sou bisavó. A Kauane foi um presente de Deus em nossas vidas. Jamais imaginei passar pela experiência e confesso que sou uma bisa babona”, brinca. Quando questionada sobre seu dia a dia, explica: “Tenho a rotina de grande parte das pessoas. Pego no colégio às sete, saio para o almoço e retorno até o fim do expediente da tarde. Quando chego em casa e sobra disposição, aproveito para fazer uma caminhada”. Feliz pela oportunidade de fazer parte da vida de tantas pessoas, ela avalia o comportamento das gerações: “Acredito que tudo é adaptação. Hoje a realidade é outra, o comportamento é muito diferente, mas tudo é questão de se adequar. Já estou sintonizada aos costumes e atitudes desta nova turminha”. Com planos de se aposentar daqui cinco anos, Fátima avalia a experiência obtida: “Essa instituição é minha segunda casa, os companheiros de trabalho formam quase que uma segunda família. Acho que a maior prova de meu caso de amor com a escola é o tempo que aqui estou”. Nas horas de folga, ficar em casa não faz parte do roteiro: “Adoro viajar, passear, não importa o destino. Tenho pavor de avião e navio, mas se for para pegar a estrada, sou parceira. Fora isso, organizar um almoço para receber meus filhos e noras também é válido. Gosto muito de estar na companhia da família”.
Deixe seu comentário
Você precisa ser cadastrado para comentar.