Foi na casa dos pais, sentado no sofá, aos oito anos, que Rogério Perito teve seu primeiro contato com a música. A irmã, convidou uma amiga, que tocava violão, para ir até a residência ensiná-la a “lidar” com o instrumento, pois havia ganho um de presente. Presenciando a cena, o focalizado ficou atento às lições que ela transmitia: “Quando minha irmã errou um determinado acorde, peguei seu dedo e coloquei na posição correta. O violão foi passado pra mim, e comecei a tocar nesse primeiro dia. Daí pra frente, não parei mais. Minha família e amigos dizem que aos dois anos de idade, podiam pedir qualquer música da nossa coleção de discos, que eu conhecia todas, apenas pelo rótulo do vinil”, recorda. O popular Gero, chegou a conciliar atividades distintas: “É interessante, pois na escola, quando faziam aqueles testes vocacionais, o meu acabava sempre em música, mas investí em outras áreas. Estudei na Escola Técnica Federal de Santa Catarina, me formando em projetos (desenho mecânico). Estagiei na então Eletrosul, e depois fui contratado, trabalhando alguns anos como desenhista, mas sem nunca abandonar a música. Me formei em Turismo. Também trabalhei com meu pai muitos anos na empresa dele, mas a música sempre foi meu primeiro foco. Trabalho há oito anos no Conservatório Lagunense, onde também me formei”. Quando questionado sobre o papel que este dom representa em sua vida, pontua: “ Representa tudo. Respiro música quando acordo até a hora de dormir, com um “radinho” ligado para pegar no sono. Ela tem o poder de mudar meu astral, me fazer bem, mas também pode me deixar pra baixo”. Antes de gravar seu primeiro CD solo, Gero fez participações nos CDs do Coral Santo Antônio dos Anjos, onde foi integrante por muitos anos: “ Musiquei uma peça de teatro, onde também participei das gravações. Nos anos 80 e 90, gravei 2 LPs com a Banda Ave de Rapina, o primeiro em São Paulo e o outro no Rio de Janeiro, oportunidade da qual gravei uma composição própria pela primeira vez, chamada “Traição”. Foi muito legal quando ouvi na rádio pela primeira vez. Em 2007, gravei meu primeiro CD solo, todo autoral, com exceção de uma canção. Esse foi um trabalho longo, levei de três a quatro anos, foi na época que fazia faculdade, e os estudos me tomavam muito tempo. Quando ficou pronto, me trouxe muitas alegrias. Muitos gostaram do trabalho final”, relembra o músico que posteriormente chegou a gravar um segundo CD solo, todo em italiano, abrindo com uma composição própria, claro, em italiano chamada “Una canzone”. Membro do Quarteto Opus 4, que conta com Neusa Preuss, Fernando Ilibio e Handel Silveira, o grupo é reconhecido por abrilhantar eventos em geral, com direcionamento maior para casamentos. Para o início de 2015, em parceria com Fernando, novidades estão por vir: “Teremos muitas novidades, com novos trabalhos, inclusive um deles já em andamento. O novo ano promete”.
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