Esses dias me perguntaram se eu sinto preguiça. Foi bem assim: “Gabriela, alguma vez você sente preguiça ou fica sem vontade de fazer as coisas?” Eu respondi de forma simples e categórica: “É óbvio! Eu devo ser umas das pessoas mais preguiçosas do mundo!”. Sério…. eu morro de preguiça. De acordar, de dormir, de fazer o que precisa ser feito… de fazer o que eu definitivamente não acho que precisa ser feito. Até de trabalhar, mesmo que quando eu esteja trabalhando seja delicioso… eu morro de preguiça. O tempo todo. É super delicioso não fazer nada… mas aí eu me mexo e faço alguma coisa… e é melhor ainda. Preguiça. Inércia. Continuar da mesma forma e não fazer nada a respeito. É o equivalente a ficar deitado na cama por mais 5… ou 45 minutos depois de o despertador tocar… só que para sempre. Imagine a situação: A sua vida está acontecendo e existem milhares de coisas que devem ser feitas… e você ignora tudo, vira para o lado e diz: “Só mais quinze minutinhos… ou mais cinco aninhos – se é que você me entende.” Sim, eu morro de preguiça, mas isso não me impede de levantar todos os dias e correr atrás do que é importante para mim, e fazer o que eu preciso fazer e tomar as decisões difíceis. Pois é, a preguiça pode me dar uma sensação de conforto, mas não me aprisiona. É como o medo: Eu sinto o tempo todo, mas ele não me impede de agir. Eu preciso confessar: Essa semana foi tão corrida que eu tinha esquecido completamente de escrever o artigo para o Jornal de Laguna. Esqueci mesmo. E aí, hoje, às 23:00h, já deitada para dormir, lembrei: “Bah, o artigo!!!!” Estava super cansada, com sono e muita, mas muita preguiça, mas extremamente culpada. “Eu não acredito que esqueci do artigo” – dizia para mim mesma na cama. Até que, em um determinado momento, o meu comprometimento venceu e eu decidi levantar e escrever esse artigo sobre a preguiça. Porque isso é muito importante para mim. Eu estou comprometida com vocês e com o Jornal, e eu prometi entregar um artigo a cada semana para vocês. E você? Como está o seu comprometimento? É o suficiente para superar a sua preguiça? Então que tal levantar e fazer o que precisa ser feito?
Gabriela Besen Pedroso – www.gabrielapedroso.com.br