Profissional em destaque

Erica Vecchietti

A arquiteta Erica Vecchietti faz parte da “safra” de formandos do pólo da UDESC de nossa cidade que bebeu da água da Fonte da Carioca e por aqui ficou. O amor à primeira vista da filha de Ronaldo Casagrande e Adriana Vecchietti aconteceu nos primeiros dias de aula na universidade: “Comecei o meu curso em Criciúma, até ter sido incentivada a tentar a transferência para Laguna. Foi a melhor atitude que poderia ter tomado. Logo que cheguei, me encantei com a cidade, as pessoas, os novos amigos a ponto de não conseguir me ver longe”, confidencia. Aos 24 anos, a focalizada hoje divide seu tempo entre a elaboração de projetos arquitetônicos e atua em uma loja de decoração: “Concilio as duas atividades que são muito distintas. Uma lida com vendas e a outra criação”. Quando questionada sobre o andamento que pretende dar a carreira, vislumbra: “Gosto bastante de interiores, mas ao mesmo tempo tenho interesse na arquitetura hospitalar. Estou decidindo”. Sobre o que constantemente não pode deixar de fazer para se manter atualizada na área, Érica pontua:” Tem que ter interesse em estar sempre atenta, ligada em tudo que há de novo no mercado, além de ser comunicativa, para poder vender e convencer”. O interesse da focalizada pelo universo da construção e decoração teve grande incentivo e inspiração da mãe, que leciona Desenho técnico e geométrico: “Cresci vendo minha mãe projetar e até brincava fazendo desenhos de casas. A medida que fui amadurecendo a ideia, fiz um curso técnico de Design e tive a certeza de que queria cursar Arquitetura”. Sobre o maior desafio, capturar o gosto do cliente ela garante que está no topo da lista: “Considero um dos maiores, pois preciso abdicar do meu gosto, sem perder minha personalidade. Projetar ou auxiliar na compra de um objeto que seja adequado para o ambiente onde a pessoa estará e que se sinta bem e confortável”. Lagunense de coração, a arquiteta garante que seus planos para o futuro incluem a terra de Anita, se o mercado de trabalho permitir, claro: “Tenho planos de ficar aqui, abrir meu escritório, mas dependo da expansão dessa área na cidade, um dos pontos que inclusive acho de extrema necessidade em ser trabalhado. Laguna precisa explorar de alguma forma esse mercado, para que os universitários depois de formados, possam seguir aqui. Muitos até gostariam, mas falta oportunidade”.

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