Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a coluna apresenta a engajada participante da Rede Feminina de Combate ao Câncer
Na próxima terça (8), os holofotes estarão voltados para o dia internacional da mulher. A coluna, através da história de vida da lagunense Antônia Fernandes Casagrande, carinhosamente conhecida por “Toninha”, presta merecida homenagem. O perfil de liderança, a desenvoltura e a determinação, são características natas da integrante da Rede Feminina de Combate ao Câncer de nossa cidade, que há 32 anos está engajada no grupo: “Por 14 anos fui presidente do grupo de mães do Centro Comunitário do bairro em que moro. Em meio a algumas reuniões, acabei recebendo o convite para participar da Rede, o qual prontamente aceitei”.
Casada com Ezídio, com quem está prestes a completar 50 anos de casada, mãe de Ezídio Filho e Ramires, a focalizada que iniciou sua vida profissional em uma fábrica de tecidos, viu sua vida tomar um rumo inesperado após a gravidez do segundo filho: “Engordei muito com a chegada do meu caçula e fiquei sabendo que o centro comunitário do bairro estava oferecendo aulas de ginástica. Decidi me inscrever e me engajei de tal forma, que quando vi, estava dando aula para o grupo. Decidi me especializar na área, estudar, montar minha academia de ginastica e levar o hobby como profissão, com a qual, inclusive, cheguei a aposentadoria”.
Avó de Mariana, Felipe, Lucas e Ramires Junior, atualmente ela divide seu tempo entre a Rede e a coordenação do grupo de idosas do qual participa: “São momentos dos quais não abro mão. Através do voluntariado, ajudo ao próximo, em um momento tão delicado que é o da doença. Seja com o auxílio na aquisição de um remédio, para marcar uma consulta ou até mesmo dar uma palavra de incentivo. Já com a minha turma da terceira idade, celebramos a vida, curtimos a companhia umas das outras, conversamos, jogamos bingo, o que torna nossas tardes muito mais animadas”.
Sobre o papel da mulher nos dias de hoje, com a experiência e maestria de quem muito já viveu, ela dá sua opinião: “Sem dúvida alguma, a mulher de hoje acumula uma tripla jornada. Acredito que todas devam lutar por sua independência. Isso é primordial. Ter autonomia na vida, não tem preço. Claro que sem perder a candura e tendo a família como base de tudo”.