Gente de nossa terra

Dilmo Manoel Bruno

★15/11/1925
✝12/07/2009

Homenageado com nome de rua no bairro de Cabeçuda, onde nasceu, (filho de Marcília (Sebastina) e Manoel Bruno), cresceu e viveu, Dilmo Manoel Bruno era um servidor público, aposentado e pescador, dedicando sua vida à família e exercendo uma liderança que até hoje é lembrada, ressaltada por atuações as mais diversas, fossem na religião católica, na área social ou mesmo no futebol amador. Era casado com dona Irecê (Modesto) com quem teve os filhos Carme, Isolete, Carlos, Ivonete, João, Ida e Juliano. Desde cedo ele atuou como pescador, prática alias que desenvolveu até os seus últimos dias. Isso que em 1946 foi admitido pela Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina e após sofrer um acidente de trabalho, foi forçado a buscar a merecida e justa aposentadoria. E foi a partir dali que ele passou a prestar os seus relevantes serviços à comunidade onde sempre viveu. Católico praticante liderou inúmeras mobilizações, tendo sido figura importante para a construção da primeira capela do bairro, localizada onde hoje está o Complexo Lagoa, integrado por hotel, restaurante, lanchonete e posto de combustíveis. E na construção de uma nova igreja, de São Pedro Apóstolo, lá estava ele de tal forma que por algumas vezes ocupou os mais diversos cargos, ora como presidente, ora como diretor administrativo da capela que ele ainda viu ser transformada em sede de paróquia. Com raízes fincadas no mar, ele era fervoroso devoto de São Pedro e nas festas era presença obrigatória. Ao lado de João Gonçalves Barreiros, outro líder incansável da comunidade, o “seo” Dilmo foi fundador do Esporte Clube Corinthians, acompanhando o time em todos os jogos, fosse de caminhão, de trem, ônibus ou até mesmo de lancha. Não perdia um jogo sequer. E mais: costumava dizer que pelo seu time passaram muitos craques de bola. Mesmo com idade avançada, quando surgiu uma oportunidade, ele também ajudou a plantar grama do novo estádio do Corinthians. Dilmo Manoel Bruno tem o seu nome marcado nos anais da história da comunidade de Cabeçuda e de Laguna. Faleceu em 12 de julho 2009.

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