Minha poesia vagueia por aí – a procura de alguém que queira olhar –
odiar ou amar. Minha poesia trafega sozinha na avenida – a espera de algum
veículo que possa lhe atropelar e, depois por caridade possa lhe salvar.
Minha poesia precisa de alguém que olhe e com a “cegueira” possa
entendê-la e depois levá-la consigo, a fim de que possa apresentá-la
no primeiro circo recém-chegado – naquela cidade estranha.
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