Festas e Eventos

7 de setembro em Laguna

Com um bom público, as solenidades do dia 7 de setembro, em Laguna, iniciaram na Praça República Juliana com o tradicional hasteamento das bandeiras do Brasil, de Santa Catarina e de Laguna, respectivamente pelo Capitão-de-Corveta Marcos Maia, da Delegacia da Capitania dos Portos de Santa Catarina, em Laguna, Coronel Jefer Francisco Fernandes, da Guarnição Especial de Polícia Militar e pela secretária municipal de Educação, Simone Belmiro.
O Desfile
Na sequencia, a partir das 9h15, diante de um público estimado em cinco mil pessoas, aconteceu o desfile cívico na rua Gustavo Richard, aberto pela Marinha do Brasil, seguida pela Sociedade Musical Carlos Gomes, Polícia Militar, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Apae, Sociedade Musical União dos Artistas, rede Feminina de Combate ao Câncer e estabelecimentos de ensino, a maioria com pequenas representações, fechando com a cavalaria. Aqui alguns registros e um pequeno histórico de alguns participantes.

Escola de Educação Básica Elizabeth Ulysséa Arantes

Escola de Educação Básica Elizabeth Ulysséa Arantes

A Escola de Educação Básica Elizabeth Ulysséa Arantes foi criada pela Secretaria Municipal de Educação e Esportes da Prefeitura Municipal de Laguna, pela Lei nº 0456 de 30 de dezembro de 1995. Recebe esse nome em homenagem a professora Elizabeth Ulysséa Arantes, popularmente conhecida como D. Betinha, a qual lecionava Arte e Música aos jovens lagunenses, além de ser um exemplo de vida e de valores e éticos e morais, sendo até hoje inspiração dentro da rotina escolar.

Atualmente, na gestão da Diretora Juliana Fagundes de Carvalho, atende 167 alunos do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Atendimento Educacional Especializado, contudo, com atendimento em contraturno com várias atividades esportivas, culturais e pedagógicas.

A escola tem como objetivo pedagógico articular práticas escolares ao desenvolvimento de projetos, no ano de 2016 consagrou-se mais uma vez destaque estadual na modalidade de Tênis de Mesa, tornando-se referência como a melhor escola na formação de atletas dessa modalidade na região, a partir do trabalho do voluntário do Professor Rodrigo Cereja com o Projeto Ponguinho.

Através de parcerias oferece aos alunos aulas de capoeira, através do Grupo Capoeira Brasil e seu instrutor voluntário Anderson Dão, como também aulas de Libras para toda a comunidade interessada, ministradas pela voluntária Crisiane Nunes, presidente da Associação Lagunense de Pais e Amigos dos Surdos – Alpas, que integrou o desfile junto a escola e consolidou mais uma vez a proposta de educação inclusiva.

A escola através de um projeto da Secretaria de Educação e Esportes de Laguna e a Fundação Hermon, também oferece aulas de futsal para todos os alunos, fruto do trabalho dos treinadores Guilherme Rita e Luis Gustavo Cereja.

 

Escola de Educação Básica Ana Gondin

Escola de Educação Básica Ana Gondin

Localizada a Travessa Zeferino de Castro, no bairro Magalhães, iniciou suas atividades a 19 de abril de 1935, como Grupo Escola atendendo, na época, 130 alunos aproximadamente, de 1ª a 4ª série. A Escola recebeu este nome em homenagem a Ana do Amaral Gondin, eminente professora, que residia no bairro. Com o aumento de clientela, tornou-se necessário expandir o oferecimento de vagas para as crianças e jovens da comunidade.

Assim, em 1972, o Grupo foi transformado em Escola básica, atendendo, em média, 700 alunos de 1ª a 8ª série. Em 1985, foi criado o Pré-Escola e com o aumento de matrículas, o corpo discente da escola era formado por 800 alunos anualmente. Em 1992, foi criado o Curso de Educação Geral de 2º Grau e a escola passou a denominar-se Colégio Estadual Ana Gondin. Em 1996, foi criado o Curso Técnico em Processamento de Dados em parceria com a School Basic.

Em 2004 ela sofreu uma nova alteração, voltando a funcionar de Pré-escolar ao Ensino Médio. Em 2010, aderiu ao Programa Escola Aberta, que incentivava e apoiava a abertura, nos finais de semana, de unidades escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social. A estratégia potencializa a parceria entre escola e comunidade. A partir de 2012, a escola foi contemplada com o Programa Mais Educação. . A escola funciona nos três turnos, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Em 2014, passou a funcionar no Salão Paroquial Nossa Senhora dos Navegantes, do bairro Magalhães, já que o prédio foi interditado pelo ministério público devido às más condições da infraestrutura.

Hoje a escola é dirigida por Lilian dos Reis Santos Silva, com assessoria de Elenita Boa Hora Goulart e Carla Flores.

 

Stella Maris

Stella Maris

Fundação

Com o nome Colégio Stella Maris, a Congregação das irmãs da Divina Providência fundou em nossa cidade, no ano de 1911, um estabelecimento de ensino primário misto, dentro dos padrões estaduais da época. Em 1895, por solicitação do Padre (Monsenhor) Francisco Topp, a congregação enviou para o Brasil seis irmãs, mais especificamente para Tubarão e Blumenau. Em 1911, por desejo de autoridades políticas e religiosas, aqui chegaram as três fundadoras do Colégio: Irmãs Cupertine,  Benvenuta e  Ehraldina, com a missão de trabalhar na educação e na catequese. No dia 3 de maio iniciaram as aulas, em  prédio localizado no centro da cidade, colocado à disposição pela prefeitura. Ali, permaneceram até 1926, quando a escola foi transferida para a atual propriedade adquirida pelas irmãs.

Galeria de Ex-Diretoras

1011 a 1916 – Irmã Benvenuta (Elizabeth Roling), 1916 a 1918 – Irmã Walburges(Sophia Luttigmann), 1919 a 1921 – Irmã Raymunda (Ana Ficher), 1922 a 1925 – Irmã Tabitha (Gertrud Möller), 1926 a 1931 – Irmã Gunthilda (Christina Thormann), 1931 a 1933 – Irmã Cupertine (Luiza Bella Cruz), 1934 a 1939 – Irmã Egydia (TheresaOssenkemper), 1940 a 1944 – Irmã Ismália(Johanna Hauschmidt), 1945 a 1950 – Irmã Theresinha (Aurelina Bastos), 1951 a 1956 – Irmã Theônia, 1957 a 1962 – Irmã Beneditine (Martha Kock), 1963 – Irmã Cleonice (Liberata Stinghen), 1964 a 1966 – Irmã Cléofa (Anastácia Hoepers), 1967 – Irmã Dácia (Francisca Guilhermina Heck), 1968 – Irmã Gertrude (Teresinha Matilde Marques), 1969 a 1975 – Irmã Auriléa (Rainilde Anália Schmitt), 1975 a 1987 – Irmã Inês Hemkeimeier, 1988 a 1990 – Irmã Maria Elisa da Brida, 1991 – Irmã Maria Alves dos Santos, 1992 a 1997 – Irmã Elizete Ferreira de Jesus, 1998 a 2005 – Irmã Rainilde Anália Schmitt, 2006 a 2008 – Irmã Adelaide Marcelino Pereira e 2008 até hoje – Irmã Bernadete Rech.

 

Centro de Educação Infantil Padre Augustinho

Centro de Educação Infantil Padre Augustinho

A idéia da criação da Creche “Padre Augustinho”, hoje Centro de Educação Infantil Padre Augustinho, surgiu de um grupo de jovens idealistas liderados pelo padre Luís Augustinho Zoocker Saccon.

Preocupados com o nível de vida da população menos favorecida dos bairros Portinho e Progresso, sonhando em minimizar o problema do desemprego e da Educação Infantil, a primeira idéia que surgiu foi reunir a comunidade, para conhecer suas aspirações e seus anseios mais imediatos.

Com a trágica morte do padre Augustinho, com a tristeza pela perda de seu líder maior, o espírito empreendedor daquela gente jovem, ficou fortalecido pelo desejo de homenageá-lo através de uma Ação Social, que perpetuasse a sua memória.

Os trabalhos foram iniciados através de uma diretoria escolhida pelos jovens e por lideranças das comunidades: Portinho e Progresso. A aquisição do terreno foi o primeiro passo, seguido de intenso trabalho nos finais de semana, feriados, fins de tarde, para o lançamento da Pedra Fundamental. Muitas doaçõers foram feitas como telhas pedras, janelas, pregos, madeiras, etc.. Com o prédio inacabado, a creche, embora precariamente, começava a funcionar. A necessidade de ter um lugar para deixar os filhos pequenos para trabalhar era tão grande que algumas mães voluntárias e a diretoria se revezavam e se dispunham a cuidar das crianças.

Em janeiro de 2009 o Centro de Educação Infantil Padre Augustinho foi municipalizado. Atualmente, tem como diretora Marcia Adriana Feltrin.

 

Sociedade Musical União dos Artistas

Foi fundada pelo maestro Luiz Augusto Werner, um grande apaixonado pela arte musical, em 3 de maio de 1860. Com apenas sete meses de existência a União então regida por Pedro Nolasco, fez parte de um espetáculo de gala que a sociedade lagunense promoveu no Teatro 7 de Setembro (onde hoje funciona o Centro Cultural Santo Antônio), em homenagem ao Monarca Imperador D. Pedro II, pela passagem de seu aniversário, dia 2 de dezembro de 1860. Alí iniciava a sua longa caminhada. A vida desta velha corporação musical está intimamente ligada a tudo que diz respeito à comunidade lagunense, como a participação em 25 de março de 1885, na despedida dos 21 voluntários lagunenses que embarcaram para a guerra do Paraguai, sendo conduzidos pelos seus acordes. Ela também abrilhantou quermesses para angariar fundos para a construção do Hospital Senhor Bom Jesus dos Passos, para reconstrução do Clube Congresso Lagunense, entre outras ações, escrevendo seu nome e deixando nas linhas da história lagunense sua própria história. É presidida atualmente por Maurício Espíndola.

A Sociedade Musical União dos Artistas foi criada em 3 de maio de 1860, na segunda fase do Império brasileiro, quando o país era governado pelo monarca D. Pedro II.

A Sociedade é composta por 46 músicos e 15 aprendizes, que se esforçam para preservá-la, executando repertório eclético, indo do religioso ao popular. Presidida por Maurício José Espíndola, tendo como regente o dedicado Gerson Barreto. Sua sede está localizada na rua Almirante Lamego, número 5, centro de Laguna.

Ao longo de sua história, apresentou-se em inúmeras procissões, missas, passeatas cívicas, grandes regatas, inaugurações, comícios, partidas de futebol, bailes de Carnaval, festas de sociedades recreativas, além de funerais de personalidades importantes na região. Participou também do projeto Encontro das Nações, Projeto Música na Praça, Encontro de Bandas, Festa da Tainha, todos na capital do Estado, bem como do encontro interestadual de bandas, em Erechim (RS).

 

Escola de Ensino Médio Almirante Lamego

Escola de Ensino Médio Almirante Lamego

Tem suas raízes no antigo Ginásio Lagunense, inaugurado em 16 de abril de 1932. Em 1950, conseguiu do Governo do Estado, autorização para criar no estabelecimento, o Ensino Normal. O curso ginasial, convertido em curso colegial, passou a determinar-se Colégio Secundário José Fernandes Martins, o curso Nornal Colégio Normal Brito Peixoto e o curso Técnico em Contabilidade, Colégio Comercial Lagunense. O Conjunto Educacional Almirante Lamego, transferiu-se para o novo prédio, especialmente construído pelo Governo do Estado, sendo inaugurado pelo governador Celso Ramos, no dia 20/09/64. Frente às mudanças do ensino e reordenamento, a unidade escolar passou a denominar-se Escola de Ensino Médio Almirante Lamego. A faixa etária dos educandos é variável de 14 a 18 anos. A escola atualmente tem como diretor geral o professor Danilo Prudencio da Costa e assessoras administradora Maristela Curcio Hoffman e a supervisora escolar Sayonara Machado Feuser.

 

Sociedade Musical Carlos Gomes

Sociedade Musical Carlos Gomes

A Sociedade Carlos Gomes já teve as seguintes denominações: Santa Cecília, para homenagear a Padroeira dos Músicos, 13 de Maio, em homenagem a Abolição e mais tarde “Carlos Gomes” nome que conserva até hoje, em homenagem ao artista Carlos Gomes. Hoje, são 45 componentes e uma dezena de aprendizes que, tão logo, serão músicos. Existem vários músicos formados que integram bandas militares e a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina. Seus concertos acontecem nas festas religiosas e nos principais eventos da cidade e de outros municípios catarinenses. A banda há alguns anos, lançou um CD, promovendo os aspectos histórico-culturais e artísticos da cidade e divulgando ainda mais a música local. Inicialmente fundada com o nome de Santa Cecília, homenageando a padroeira dos músicos, isto em 1882, teve como fundadores Domingos Henrique Dias, Pedro Felisberto, Manoel Luiz da Silva, Cesário Miranda, Manoel Leocádio, Franklin Nascimento, José Alano e Joaquim Benedito de Assunção, ele que também foi o seu primeiro maestro. Hoje constituída por 42 integrantes, em sua grande maioria por jovens estudantes, a manutenção da nossa querida banda musical, é realizada por seus dedicados diretores, como Deroci de Oliveira, sempre reivindicando apoios nas mais diversas esferas.

Presidentes

Há alguns anos presidida, (na verdade desde 2005), e regida por Deroci de Oliveira, já contou como presidentes Joaquim Benedito de Assunção (1882-1896), Marcolino Cabral (1896-1922), Boaventura Barreto(1923-1927), Antonio Felisbino da Rosa (1928-1937), Francisco Fernandes de Oliveira (1938-1942), Pedro Rosa (1943), Erlindo Amboni (1944-1945), Antonio Roque Filomeno (1946-1947), Francisco Pestana (1948-1977), Igor Ezequiel Ivanov (1978-1980), Nivaldo Andrade Martins (1981-1985), Adroaldo Pacheco (1985-1987), Jairo Duarte (1987-1988), Jayson Prates Silva (1989-1990), Nivaldo Andrade Martins (1991-1992), Edio Macuco (1992-1993), Antonio de Pádua Heleodoro de Souza (1993-2004) e Deroci de Oliveira,desde 2005 até hoje. Entre os regentes, Joaquim Benedito de Assunção, Bonifácio Gil e Manoel Juvêncio Fernandes, entre outros.

Aqui  o registro de alguns estabelecimentos de ensino que participaram do desfile de 4ª feira.

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