Fim de Semana livre? Vamos curtir Laguna?
Que tal usar o tempo livre do fim de semana para curtir a cidade? O JL oferece dicas de passeios imperdíveis para lagunenses e lagunistas que buscam novos olhares para lugares que constantemente passamos, mas que por algumas vezes, não damos o devido valor. Confira:
O dia a dia, os compromissos, por vezes nos impedem de contemplar a beleza arquitetônica do Centro Histórico. Vale uma caminhada pelas principais ruas, que abrigam em torno de 600 casarios e monumentos históricos tombados desde 04 de outubro de 1978, por parte do decreto lei da Prefeitura e que em novembro de 1985 foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O IPHAN possui escritório em Laguna, e realiza diversos trabalhos e projetos de educação patrimonial. As primeiras construções da “Vila” de Laguna eram de pau a pique, cobertas com palha, que aos poucos foram sendo substituídas por edificações de adobe, tijolo rústico um pouco maior que o normal, e pedra. Devido a influência dos alemães e italianos, a arquitetura eclética do Centro Histórico vem modificando aos poucos o espaço urbano, passando a aumentar o vazio entre as edificações. O estilo arquitetônico apresenta estilo clássico e gótico e se mistura com uma arquitetura cheia de ornamentação e decorativismo.
A pesca com auxílio dos botos já faz parte da cultura lagunense e hoje atrai milhares de turistas para a cidade durante o ano todo. Estes mamíferos aquáticos são considerados os melhores amigos dos pescadores de Laguna. Os botos são uma espécie de golfinhos, que nascidos nesta região e em contato diário com o ser humano, acabam perdendo o medo e juntos começam a trabalhar. Não se sabe ao certo quando começou esta parceria, mas de acordo com a cultura local, já faz muito tempo. Estima-se que há cerca de 40 botos nas lagoas da cidade e todos são reconhecidos pelos pescadores por seus respectivos nomes, colocados por eles mesmos, como o Tafarel e seu filhote Borrachinha, Canivete, Chinelo, Juscelino, Chega Mais, Galha Torta e outros. Os Botos nascem, crescem e desaparecem nas Lagoas da cidade. A pesca ocorre durante o ano todo, sendo que nos meses de abril, maio e junho se torna mais atraente, devido ao ciclo da tainha. Para assistir este espetáculo é só de dirigir até os Molhes da Barra.
Estão localizados em nossa cidade os maiores Sambaquis (sítios arqueológicos milenares) do mundo. Só no Farol de Santa Marta existem 3 destes sítios, testemunhando a presença de povos pré-colonizadores europeus, que encontravam uma variada fonte de alimentos nos rios, lagoas e no mar. Durante muitos anos as conchas que formam os Sambaquis foram usadas na pavimentação de estradas ou fabricação de cal, mas com a aparecimento das leis de proteção, a destruição destas conchas foi sendo contida. Muitas peças encontradas nestes Sambaquis hoje estão no acervo do Museu Anita Garibaldi.
Construída em 1866 pelo Tenente Coronel Joaquim José Pinto D’Ulysséa. A casa é uma réplica de uma quinta portuguesa, totalmente revestida com azulejos importados de Portugal, de muito luxo para a época. Conhecida também como “Casa dos Azulejos”, foi restaurada pelo IPHAN em 1982. Já foi a sede da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo do Município e atualmente abriga a sede da Secretaria de Turismo, Lazer e Comunicação.