Lagunense nascido ali em Laranjeiras, em 13 de setembro de 1811, era filho de Joaquina Antonia de Jesus e de Nicolau José Lamego Costa. Com apenas 7 anos foi para o Rio de Janeiro. Aos 15 assentou praça na Marinha e nas campanhas navais do Prata alcançou o posto de 2º Tenente (em 18.12.1826) e Carta de Piloto (em 1829). Aos 19 anos, exatamente no dia 23 de julho de 1830, foi nomeado comandante da corveta “D. Amélia” e 1º Tenente em 7 de setembro de 1837. Em 2 de novembro de 1839 assumiu o comando militar da vila de Santa Maria de Belém de Icatu, no Pará. Em 15 de março de 1840 foi promovido a Capitão-Tenente, em 14 de março de 1849 a Capitão-de-Fragata e em 3 de março de 1852 a Capitão-de-Mar-e-Guerra. De 9 de agosto de 1852 a 14 de outubro de 1854 foi comandante da Divisão do Rio da Prata. Em 13 de março de 1855 assumiu o comando da Estação Naval do Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1856, passando ainda como Chefe de Esquadra e outras promoções. Em 17 de março de 1871 foi agraciado com o título de Barão da Laguna. Já em 15 de dezembro de 1876 foi reformado como almirante. O lagunense ilustre recebeu condecorações nacionais e internacionais como a de Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro e de São Bento de Aviz, Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Vila Viçosa (Portugal), na Espanha, França e Rússia, só para citarmos os principais. Foi deputado por algumas legislaturas e Senador do Império, sendo reeleito. Em pleno exercício, faleceu no Rio, em 16 de fevereiro de 1886. Aqui, seu nome foi perpetuado, dando denominação ao nosso grande estabelecimento de ensino, Escola de Ensino Almirante Lamego (o CEAL) e à rua que liga o Centro ao Campo de Fora. No centro de nossa capital, também foi homenageado, dando seu nome à importante rua.
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