Diante da pré-disposição do prefeito Mauro Candemil em trazer para a cidade turística, uma penitenciária “industrial”, entidades começam a se mobilizar em sentido contrário, já que é sabido de todos que Laguna não tem condições de suportar as consequências que a instalação de um presídio pode ocasionar, bem na entrada da cidade ou mais do que isso no perímetro urbano, influenciando decisivamente na mudança da dinâmica social da cidade.
Apesar da área está localizada no perímetro urbano e onde poderá ser construída pertencer ao estado, o presidio causará desvalorização imobiliária, logo sérios prejuízos e insegurança aos moradores de Laguna, além de afastar empresas interessadas em se instalar no município. E as indagações não param de chegar na redação do JL. Onde vai despejar o esgoto? As famílias dos presidiários que chegarem aqui vão precisar de saúde, educação e segurança e pior, gerando medo. Ora, se hoje temos dificuldades nos referidos setores, como será solucionado o problema? Fácil constatar que o ônus, sem tamanho, ficará com a terra de Anita. Para o presidente da Câmara, vereador Cleosmar Fernandes (PMDB) e mesmo moradores, independente de reforço policial e ou vinda de recursos estaduais, como compensação, a vinda de uma instituição penal, provoca o medo da violência e insegurança. Instigado por populares, começam a ser preparadas manifestações.
Segundo informações, a penitenciária, chamada de industrial, teria 500 vagas.
Na quarta-feira (22), com um forte pronunciamento, o vereador Antônio Cesar Laureano (PMDB), afirmou contrariedade com a vinda da “obra prima”, chegando a sugerir que fosse levada para Içara. Também afirmaram serem contra a penitenciária na terra de Anita, os vereadores Rodrigo Moraes (PR)(que até fez uma reflexão em rede social), Rhomening Rodrigues (PSDB), Osmar Vieira (PSDB), Kleber Rosa (PP) Patrick Mattos (PP) e Rogério Medeiros (PP).
UPA de Laguna
Para que todos saibam, a UPA – Unidade Prisional Avançada, de Laguna até ontem contava com 97 presos, número máximo estipulado e permitido pela justiça. Logo, tudo o que se falar, a mais, da UPA, não passará de especulação.
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