Em janeiro de 2005, a atividade de criação de camarão em cativeiro, que parecia ter vindo para definir de uma vez por todas o modelo econômico de Laguna, foi interrompida com o surgimento em toda a região do vírus da “mancha branca”, aliás como já havia acontecido no nordeste asiático em 1993 e no Panamá e Equador em 1999, dizimando dezenas de fazendas. A par de uma centena de reuniões, com promessas as mais variadas, órgãos federais e estaduais, como a SEAP, UFSC, EPAGRI e CIDASC até esboçaram um movimento pela recuperação do setor, mas não passou daí.
Galdino Santana de Limas
Há alguns anos, Galdino Santana de Limas, o conhecido empresário que atua com força e sucesso, no setor de estações de tratamento de efluentes, vinha pesquisando e até apresentando sugestões para o soerguimento da atividade de criação de camarão em cativeiro especialmente em Laguna e à despeito de ser chamado para opinar à respeito em outros pontos do país e até fora dele, aqui, optavam por ouvir “doutores” que, pelo que se sabe, não resolveram absolutamente nada. Abandonados a própria sorte, os criadores e a cidade, como sempre, acabaram ficando no prejuízo. Só que Galdino, com persistência, continuou suas pesquisas e para satisfação de todos aqueles que querem o melhor para a cidade, e ele quer, definiu pela implantação de uma nova fazenda, coberta e usando equipamentos de última geração. Colocou mais de um milhão de pós larvas e feliz acompanha o desenvolvimento dia após dia, com a expectativa de que até os primeiros dias de abril deverá fazer a despesca e até provar, se é que é preciso, que as suas pesquisas estavam e estão corretas. Há até quem brinque que ao conseguir “reinventar” o camarão de cativeiro em Laguna, Galdino irá virar “santo”. É! Não precisa virar santo. É preciso que todos reconheçamos o seu trabalho, a sua dedicação por uma causa que é de toda a cidade e região.
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