Aos 15 anos, Layse Rezende Cardoso Silveira já demonstrava aptidão na Língua Portuguesa. Por seu destaque na escola, foi convidada para participar da rádio comunitária de sua terra natal, Imaruí. Ali, em meio ao microfone e a ilha de edição, encontrou a vocação que lhe renderia frutos muitos anos depois e hoje, aos 30 anos, formada em Jornalismo, é a companhia certa nas tardes de muitos ouvintes da rádio Transamerica de nossa cidade.
Filha de dona Margarete e de “seo” Roberto, a apresentadora dos programas Transmania e Conectados revela aos leitores do JL um pouco do seu dia a dia: “Durante a manhã gosto de me dedicar aos afazeres domésticos. Amo cuidar da minha casa. Faço o almoço e venho para Laguna, já que atualmente resido em Imbituba. Ao chegar na rádio, começo os programas, gravo, edito, atendo os ouvintes e faço as locuções comerciais”, explica.
Até chegar aonde está, Layse já fez uma longa trajetória: “Após a rádio comunitária, trabalhei na rádio Litoral, na 89, de Imbituba e fiz estágio na TV Unisul, até chegar na Transamerica”, explica a radialista que comemora sete anos de casa e avalia a transição da informática em sua profissão: “Antigamente as pessoas mandavam cartas e ligavam muito mais para o fixo da rádio. Hoje, o contato é muito mais instantâneo, através do Whatsapp e das redes sociais, canal de interação que só facilitou e aumentou consideravelmente o número de participação, principalmente do público jovem”.
Quando questionada sobre o que há de melhor na atividade que desenvolve, a esposa de Sambe aponta: “A oportunidade de passar alegria para as pessoas e ter a certeza de que estou fazendo a tarde de alguém mais feliz”.
Nas horas de folga, é a leitura e a música que ela se dedica: “Sou muito caseira. Não tenho muitos hobbies. Meus companheiros de diversão são os livros ou elaborar um prato para curtir com meu marido”.
Sobre Laguna e seu desenvolvimento, a jornalista manifesta seu ponto de vista: “Como me desloco constantemente, sinto a precariedade que vivemos no que diz respeito a infraestrutura. As estradas necessitam de um cuidado maior e com urgência”, finaliza.