Aos 42 anos, Ana Paula Campos Alves compartilha com os leitores do JL sobre a rotina e os desafios de quem trabalha no setor de controle de qualidade de uma empresa de pescados.
Filha de dona Tânia e de seu José, a focalizada acumulou uma vasta experiência até chegar na atual atividade: “Já fui telefonista, gerente, garçonete e auxiliar de cozinha. Em determinado momento decidi mudar e foi então que surgiu a oportunidade de trabalhar com peixe e toda exigência que existe antes dele chegar a mesa do consumidor”.
Casada com Carlos Eduardo, com quem tem os filhos Gustavo e Paulo Eduardo relaciona Laguna de seus afazeres no dia a dia: “Na fábrica acompanho o processo do pescado. Faço toda observação de higiene e limpeza, temperatura das câmaras frias, túneis e a temperatura do peixe em si”.
O ambiente em uma câmara fria com 40 graus negativos é um dos desafios da atividade: “Existe toda uma roupa adequada, mas não é pra qualquer um. No verão é mais tranquilo, mas no inverno confesso que custei um pouco a me adaptar com o ambiente”.
Paralelo ao serviço, Paulinha, como é conhecida pelos colegas, cursa Pedagogia: “Estou no 3º semestre e pretendo exercer a profissão no futuro. Meu plano é me formar e me especializar em Libras. Acredito que dar aula é uma excelente opção de plantar sementes de felicidade na vida dos alunos”.
Se o assunto é Laguna, ela se declara a cidade: “Eu amo morar aqui. É um lugar encantador, no qual me criei e criei meus filhos. Queria muito que os governantes se apaixonassem verdadeiramente pelo município e cuidassem com carinho dele. Na minha opinião falta trabalho árduo dos governantes e que fizessem pelo menos a metade do que prometeram”.
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