Perfil

Ana Paula Cittadin

Natural de Urussanga, mas lagunense de coração, a arquiteta Ana Paula Cittadin atua na área há 12 anos. Atualmente conciliando seu tempo dedicado ao Patrimônio Cultural, atuando no IPHAN de nossa cidade e lecionando como professora universitária, a mãe de Laura e Caetano recorda como se deu sua escolha profissional: “Sempre tive interesse por Arte e Arquitetura. As edificações históricas da cidade em que cresci me despertavam curiosidade. A flexibilidade de opções na área também foi um ponto positivo para minha decisão”, avalia.
Atuando no escritório técnico do Iphan desde 2006, em 2008 a focalizada ingressou no programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, apresentando a dissertação de mestrado em 2010. Dali em diante, a oportunidade de seguir carreira também na área acadêmica, despertou a atenção de Ana Paula: “Atuei como docente de 2011 a 2015 no curso de Arquitetura e Urbanismo do CERES/UDESC, aqui em Laguna. Desde de 2012 estou como docente no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisul”.
Quando o assunto é a terra de Anita, a filha de dona Iolanda e de “seo” Zelindo, avalia: “Estou aqui desde 2005. A cidade me proporcionou oportunidades de amadurecimento profissional e pessoal. Creio que o contato diário com questões voltadas ao patrimônio cultural e a educação, que nos torna pessoas mais sensíveis e flexíveis. Em Laguna construí minha família e amizades especiais que fazem parte dela”.
Sobre o tombamento histórico e a conscientização dos lagunenses, a arquiteta avalia: “Na década de 80, quando o Centro Histórico foi tombado, grande parte dos usuários não apoiou a ação, com exceção daqueles que se envolveram diretamente no processo. Isso ocorreu por falta de esclarecimentos de quais eram as consequências da existência de uma área tombada dentro do território de uma cidade. Porém, nos últimos anos, observo que o número de pessoas que veem o tombamento como algo positivo tem aumentado. Um dos fatores se dá devido à valorização da área tombada, e também, o atendimento ao público que acontece diariamente no IPHAN, que orienta os proprietários dos imóveis tombados. Acredito que as ações educativas e de divulgação do patrimônio estão melhorando esse panorama. Existem muitos projetos voltados a educação desenvolvidos por escolas, universidades, entidades privadas, poder público municipal e policia ambiental, os quais o IPHAN participa indiretamente”, avalia.

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