Integrante do quadro de colaboradores do Hospital de Caridade de nossa cidade, a farmacêutica Ana Paula Martin atua na área há sete anos. Mãe de Maria Luíza, a lagunense conta aos leitores da coluna, um pouco mais sobre a rotina e os desafios de quem convive diariamente com aqueles que debilitados, recorrem à entidade em busca de saúde e conseqüentemente, qualidade de vida. Filha de Mario Augusto Martin e Ildete Vieira, a focalizada é dona de uma rotina semelhante à de grande parte da população lagunense: “Meu trabalho é divido em dois turnos, matutino e vespertino. Acordo, vou para o serviço, almoço em casa, levo minha filha para o colégio e sigo rumo ao hospital novamente. À noite, concilio as tarefas domésticas com os cuidados com minha pequena. Em resumo, assim é a minha semana”, explica. Quando questionada sobre as virtudes que não podem faltar a quem escolhe essa profissão, pontua: “Acredito que por estar lidando com vidas, a maior delas seja a responsabilidade, somada a flexibilidade, pró- atividade e ética”. Sobre o que tem de melhor, também responde com propriedade: “A oportunidade de cuidar da saúde do próximo. Isso me faz ter a certeza de que de alguma forma sou instrumento para o bem-estar na vida de algumas pessoas. Acho que não há salário que proporcione tamanha satisfação”. Se lhe fosse dada a oportunidade de voltar no tempo, Ana Paula garante que continuaria na área: “Talvez investisse na Medicina, com foco na Pediatria. Mas hoje isso não é mais possível, então, quem sabe, no futuro, possa ver minha filha concretizando esse sonho”. Para o futuro, estudar e viajar estão nos planos: “Quero me dedicar a uma especialização e conhecer Portugal. São duas metas que permeiam meu presente. Para um futuro distante, não tenho grandes pretensões, quero ser feliz e realizada”.
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