★21/01/1899
✝19/01/1972
Hoje lembramos de Antônio Duarte, mais conhecido por “seo Pirata”, ele que fazia as até hoje reverenciadas homeopatias. Quem não se lembra? Filho de Pedra Joaquina e de Custódio José Duarte, nasceu aqui em 21 de janeiro de 1899. Teve uma infância de sacrifício. Seu pai tinha uma pequena fábrica de foguetes, ali na Rua do Valo (hoje João Henrique), no Magalhães e junto com empregado, entregava as encomendas, acreditem, à pé. Com o seu falecimento e posteriormente de sua mãe, “seo Antônio”, filho único, ficou sozinho, sendo criado por parente de sua mãe e na busca de trabalho, atuou como servente de pedreiro, depois “meia colher” (um servente melhorado) e em seguida um exímio construtor, licenciado pelo CREA, Conselho Regional da 8ª Região, tendo o número 2.537. Ele construiu e reformou residências, deixando sua marca de mestre em todas elas. Mas foi um outro dom, adquirido através da leitura de inúmeros livros, que “seo Antônio” dedicou grande parte de sua vida, ajudando aos mais pobres, doando doses de homeopatia e claro cobrando de quem podia pagar, até porque tinha de comprar a “matéria prima” junto a Farmácia Homeopática de João Di Bernardi, situada na Praça XV, em Florianópolis. Pelo trabalho desenvolvido, ele chegou a ser chamado de “médico dos pobres”, até porque ajudou a curar muitas pessoas, algumas delas ainda vivas e que estão aí para confirmar. Do seu primeiro casamento, com Ana Costa, teve os filhos Benoni, Marinete e Giovani, todos já falecidos. Com a segunda esposa, Adelaide Ezequiel, também já falecida, teve os filhos Jurandir (já falecido), Jairo e Antônio, hoje ainda firmes e fortes, aliás, lagunenses que muito defendem a terra de Anita. Antônio Duarte, o “Antônio Pirata”, das homeopatias, faleceu aqui em 19 de janeiro de 1972.