O tubaronense Arilton Barreiros de Souza, exemplo de profissional bem sucedido, tendo se destacado inicialmente como locutor esportivo e na sequência especializando-se na cobertura da área política e econômica na Amurel e muito especialmente em Tubarão e passando a manter coluna em diversos jornais da região.
No rádio ele iniciou em 1964, pela então Rádio Tabajara. “Sou de um tempo em que fazer rádio era difícil, um gravador pesava 2kg. Tínhamos dificuldades para obter uma linha telefônica para transmitir um jogo de futebol. Para cobrir uma solenidade, às vezes era necessário puxar-se 300 ou 400 metros de fios, uma vez que a companhia telefônica não tinha as facilidades que tem hoje, que transmite ao vivo pelo celular. Definitivamente hoje não tem distância. Sou de um tempo em que nós tínhamos que escutar as rádios Globo, Guaíba e Gaúcha, de Porto Alegre, gravar, tirar a matéria para apresentar uma hora depois. Mais do que nunca rádio-escuta é coisa de museu. Hoje, através da Internet, minuto a minuto, obtemos a informação diretamente das agências noticiosas”, observa Arilton, que teve a oportunidade de atuar ao lado de Sinval Barreto, Walmor Silva, Luiz Lopes, Luiz Napoleão e tantos outros, como ele, dedicados profissionais.
A experiência profissional e a credibilidade o credenciaram a participar de importantes projetos na implantação de veículos de comunicação, como a Rádio Verde Vale, em Braço do Norte, onde foi um dos mentores, tendo lá permanecido por 10 anos. Ao lado do saudoso Estener Soratto, fundou a Tabajara FM. Mais tarde participou na sociedade que adquiriu a Rádio Santa Catarina, de Tubarão e que neste ano foi negociada o grupo de Joinville, da Rádio Nativa, onde por um tempo apresentou o programa informativo das sete da manhã, de segunda a sexta-feira. Por indicação de Iberê Aguiar Jacques e Márcio Carneiro, diretores da Associação Catarinense de Imprensa, foi homenageado com o Troféu Prensa, entregue durante uma solenidade no auditório do Clube de Diretores Lojistas de Tubarão.
Mas, cansado de acordar às seis da manhã, aliás como fez por algumas décadas, definiu por deixar o rádio, dedicando-se tão somente a manter uma coluna no Diário do Sul e em outros jornais semanais da cidade azul.
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