A focalizada desta edição é doçura pura. E a receita para um Perfil tão adocicado é simples: misture um tema delicioso com uma entrevistada simpática, que o resultado sairá uma iguaria para leitor nenhum botar defeito. Nascida em Julio de Castilhos, no Rio Grande do Sul, a doceira Carla Terezinha Amorim de Souza Guterro mudou-se para a terra de Anita aos 10 anos: “Vim acompanhando meus pais que optaram por morar na cidade. Hoje, sei que eles fizeram uma feliz escolha. Não me vejo morando em outro lugar”. A oportunidade de trabalhar no ramo surgiu de maneira inusitada: “Meus pais tinham uma padaria no bairro do Magalhães. Um dia a fornecedora responsável pela entrega dos docinhos não apareceu. Minha mãe me pediu que eu fizesse alguns em casa, para colocar à venda. O resultado dessa experiência rende frutos até hoje”, relembra a profissional, que depois da aceitação do público, foi especializar-se com cursos em Criciúma e Florianópolis. Atendendo por volta de quatro clientes ao dia, a sua rotina é agitada: “Minha comodidade é trabalhar em casa, mas meus horários são cansativos. Dependendo da época, começo a cozinhar os doces às seis da manhã e só encerro às 11 da noite”, confidencia ela que chega a confeccionar até 8.500 doces para um final de semana. Formada em Administração, pela Universidade Federal de Santa Catarina, no polo aqui de nossa cidade, já aplica o que aprendeu na faculdade “administrando” muito bem o seu tempo, dedicando-se não apenas a confecção dos doces, como também aos estudos para a aprovação em um concurso público. Com uma demanda e variedade cada vez maior no mercado, a doceira avalia este novo cenário: “O consumidor está cada vez mais exigente. É necessário atualização para oferecer o que há de melhor. Hoje, em um casamento, depois da noiva, a mesa de doces com certeza é um dos itens mais apreciados”.
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