“Em cinco anos, consegui comprar uma sede para a revenda, aumentar o número de veículos e fidelizar muitos clientes. É um trabalho diário no qual muito me realizo”.
Há cerca de 20 anos, Cléber Leal Julio, que até então trabalhava em um restaurante, foi abordado pelo gerente de uma concessionária. A forma expansiva do lagunense, chamou a atenção do cliente, que de pronto lhe fez o convite para passar por uma experiência de 30 dias no ramo de automóveis. “Não tinha experiência alguma no assunto. Comecei a fazer cursos e tentar aprender o máximo possível com os colegas. Como tinha um bom relacionamento, comecei a fazer contato com os conhecidos e assim, no decorrer dos meses, minha carreira se fez”, recorda o focalizado que após seis anos de loja encarou um novo desafio: “Decidi investir também no segmento do carro semi novo e fui trabalhar em uma revenda que na época era de propriedade do Henio Cardoso. Lá, passei 11 anos me aprimorando e adquirindo ainda mais experiência na área”.
Mais recentemente, há cinco anos, o filho de dona Tormalina Leal e do saudoso “seo” Antônio, decidiu que era chegada hora de ter seu próprio negócio: “Senti a necessidade de expandir meus horizontes. A responsabilidade seria ainda maior, mas precisava dessa autonomia. E foi assim que minha revenda se materializou”. E de junho de 2012 até o momento, o proprietário da Cléber Automóveis orgulha-se da trajetória: “No curto espaço de tempo, consegui comprar uma sede para a loja, aumentar o número de veículos e fidelizar muitos clientes. É um trabalho diário no qual muito me realizo”, confidencia.
Casado com Ana Paula, pai de Isadora, que inicia a faculdade de Odontologia ainda este ano e de Luiz Henrique, nas horas de folga é na companhia da família que ele procura estar: “O fim de semana é dedicado exclusivamente a minha esposa e meus filhos. Gostamos de sair para viajar ou realizar passeios mais curtos. O que me importa é curtir o momento ao lado das pessoas que mais amo”.
Sobre os planos para 2017 e o atual cenário da economia, o empresário avalia: “Quero investir na estrutura da revenda, construir uma estrutura fechada para loja e até investir na locação de salas. Evidente que o momento não é dos mais positivos, até porque além do receio do brasileiro, sobre o que nos espera no decorrer do ano, as restrições para crédito estão cada vez maiores. Não basta o poder de persuasão na venda. Mas prefiro ser otimista, acreditar que não passa de uma fase e que muito em breve teremos boas notícias”, finaliza.