Na segunda-feira (21), durante entrevista coletiva com a imprensa na Amurel, em Tubarão, o governador Raimundo Colombo fez uma prestação de contas dos investimentos realizados na região em 2016 e falou das perspectivas para 2017.
Também participaram os secretários executivos das ADRs de Laguna, Luiz Felipe Remor, de Tubarão, Nilton de Campos e de Braço do Norte, Rafael Borges, e deputados estaduais.
Colombo citou a renegociação da dívida pública com a União e a reforma da previdência no Estado, como medidas que ajudaram Santa Catarina a manter o equilíbrio das contas. O novo modelo de previdência, que já está servindo de exemplo para outros estados, aumenta a alíquota do contribuinte, estabelece o teto padrão do INSS para os novos servidores e cria a Previdência Complementar, a exemplo do modelo adotado no sistema privado. “Temos que fazer as reformas que são indispensáveis. Em Santa Catarina, tivemos essa coragem de corrigir problemas que causam prejuízos ao Governo e à sociedade”, afirmou.
De acordo com o governador, com essas medidas será possível fechar as contas do ano de forma positiva, pagar a segunda parcela do 13° em 14 de dezembro e antecipar o salário para dia 21 de dezembro.
“Uma coisa que me marcou foi que um dia falaram que o Sul do Estado estava isolado por terra, água e ar. A situação hoje é diferente porque a duplicação da BR-101 está concluída, o Porto de Imbituba vem operando com excelentes resultados e o aeroporto de Jaguaruna tem três voos diários. São conquistas extraordinárias para a região”, explicou, lembrando que deverá criar uma superintendência portuária, englobando os portos de Imbituba e de São Francisco do Sul, além do Terminal Pesqueiro de Laguna, que pretende estadualizar.
Em relação à arrecadação, Colombo disse que o Estado vem enfrentando uma queda acentuada e que será necessário fazer uma reserva com a arrecadação de janeiro e fevereiro, que são meses de maior movimento econômico por causa da temporada de verão.
Para 2017, o governador avaliou que também será um ano difícil, com queda no Produto Interno Bruto (PIB). “Não podemos nos iludir porque será um ano de dificuldades na arrecadação e que vai exigir que continuemos com esse esforço, especialmente no controle de gastos”, explicou.
Deixe seu comentário
Você precisa ser cadastrado para comentar.