Foi observando o trabalho do pai, “seo” Francisco, hoje carpinteiro aposentado, que Diego da Silveira Vieira teve o primeiro contato com a arte de lapidar e transformar a madeira. Aos 33 anos, o lagunense que há dez dedica-se à atividade de marceneiro em uma fábrica de móveis de nossa cidade, conta aos leitores do JL um pouco mais sobre a rotina e os desafios da profissão. Expert na atividade em que atua, Diego chegou a investir em outras áreas antes de seguir carreira: “Comecei a trabalhar como servente de pedreiro aos 16 anos. Depois, recebi a proposta de um posto de gasolina, onde fiquei por um tempo. Tive uma breve passagem em uma clínica veterinária, mas vi que não teria sucesso e optei pela marcenaria”, explica. Desde então, o pai de Letícia e Larissa foi investindo no serviço, adquirindo experiência e conhecimento: “Não existe prazer maior do que ver o projeto sair do papel, ganhar forma e vê-lo finalmente instalado na casa do cliente. Acompanho todo o processo e me realizo por demais ao ver o sorriso de satisfação do proprietário”. Quando faz um paralelo sobre a evolução da área, o filho de dona Luciana pontua: “Hoje tudo é mais rápido. Antigamente era preciso trabalhar a madeira e agora o mercado já oferece a lâmina, que além da qualidade dá a possibilidade de finalizar uma peça em até 15 dias”. Casado com Carla, nas horas de folga é na companhia da família que ele procura estar: “Gostamos muito de passear, conhecer novos lugares. Estar perto delas é o que importa”, declara. Para o ano que recém começou, o marceneiro já tem planos de sobra: “Mudamos recentemente para nosso apartamento e estamos começando a mobiliá-lo. Quero em breve, ter o prazer de com minhas próprias mãos, fazer o jogo de quarto que sempre sonhei e deixar a casa cada vez mais aconchegante”.
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