Há pouco mais de dois anos, Edson Félix da Silva deixou o Rio de Janeiro e escolheu Laguna como sua segunda cidade. Com a decisão, abriu mão da convivência diária com os pais, dona Maria do Socorro e seo David, mas hoje, além da saudade que carrega no peito, adquiriu em solo lagunense muitos amigos e histórias para contar.
Atuando como correspondente bancário na terra de Anita, o focalizado contou com o apoio dos colegas de trabalho para seu crescimento e aprendizado: “Costumo brincar que caí de paraquedas e sou muito grato pela oportunidade. Ao lado de outras duas profissionais, hoje, nossa pequena grande equipe se trata com muito carinho e respeito e na busca constante por aprendizado, já que diariamente aprendemos um pouco mais”, explica.
Sobre as experiências profissionais vivenciadas ainda no Rio, ele recorda: “Lembro muito bem quando tinha uns 10 anos, e junto com a minha mãe, saíamos para vender cocada e os trabalhos artesanais dela. Aos 14 anos, ela e minha irmã montaram um trailer de lanches, onde atuei por cerca de três anos. Com a necessidade de ir em busca de mais estrutura financeira, até mesmo para custear meus estudos, comecei a trabalhar numa indústria de cosméticos, como auxiliar de operador de máquina”.
Quando questionado sobre os requisitos que não podem faltar em sua atividade atual, pontua: “Comunicação, simpatia, e com certeza, a dedicação e cuidado em saber, que de algum forma, estamos auxiliando na realização do sonho dos clientes”.
Para Edson, o maior desafio está no atendimento: “Cada cliente precisa de um atendimento especial, dentro das suas necessidades. A cada nova pessoa, é um novo objetivo e junto com ela uma história diferente”.
E se o leitor também ficou surpreso pela coragem de Edson em deixar a cidade maravilhosa, ele se declara um verdadeiro apaixonado por Laguna: “Muitos me fazem esta pergunta. A terra de Anita não é apenas linda, mas um lugar gostoso de se morar. Às vezes me pego pensando como é bom viver aqui. Acordar de manhã para trabalhar e poder contemplar o mar, não conviver em meio a multidões e transportes apertados e de risco. Laguna sempre foi presente na minha vida, não tenho parentes aqui, mais encontrei pessoas que me completam todos os dias”.
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