Aos 26 anos, Eduarda Duarte Fernandes vive intensamente o agito do comércio nos dias que antecedem o Natal. Explica-se: Há 4 anos na função de caixa de uma loja no centro da cidade, a filha de dona Tânia e de “seo” Luiz Fernandes revela aos leitores do JL um pouco mais sobre seu dia a dia. Estudante de Psicologia, a lagunense pontua o que, em seu ponto de vista, não pode faltar para quem quer trabalhar com o público: “Creio que seja preciso muita força de vontade. É preciso disposição diária, como se fosse o primeiro dia no emprego, esbanjando sempre muita disponibilidade, tentando prestar um excelente atendimento e tirando as dúvidas que possam surgir”, explica. Antes da atual atividade, Eduarda chegou a trabalhar na área jurídica, como secretária e como estagiária no Fórum, mas foi pelo comércio que despertou maior empatia: “Acredito que vender seja um dom. Comecei na relojoaria do meu tio e depois tive a oportunidade de começar como caixa no estabelecimento o qual estou até hoje”. E se engana quem pensa que por ficar no caixa, sua rotina seja “moleza”: “Quem vê pode até pensar que fico apenas sentada o dia todo e que é muito fácil. Mas não é. Exige muito de mim e da minha concentração, pois um simples erro, pode se transformar um grande problema”. Sobre sua rotina na loja, esclarece: “Costumo dizer que cada dia é uma caixinha de surpresa, e nenhum é igual ao outro. Fico feliz quando algum cliente chega ali no caixa e desabafa, compartilha uma felicidade, me conta algo inusitado. É a oportunidade de exercitar minha futura profissão”. Se o assunto é Laguna, mostra já ter opinião formada: “Amo a cidade que nasci. Acredito que se os lagunenses acreditassem mais em nosso potencial, muita coisa já iria melhorar. Falta uma nova postura, de abandonar as críticas e cada um fazer a sua parte. Temos uma cidade linda, cercada de histórias e belezas naturais”.
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