Na próxima segunda-feira vamos comemorar o dia das crianças. Nesta data compramos presentes para nossos filhos, sobrinhos, filhos de amigos, para representar nosso carinho pelos nossos pequenos. E é claro que a passagem da data me trouxe algumas reflexões.
A primeira é o resgate da nossa própria história, quem éramos e como nos comportavámos como criança? Do que gostávamos de fazer, comer, brincar e assistir? Aí, bate aquela saudade do “cheiro” da infância, na real, da leveza da fase. Aqui a questão é: aquela criança se orgulha do adulto que você se tornou?
A segunda questão é: que muitos talentos aparentes na sua infância não existem mais, por quê? Alguém os tolheu? Você deixou de acreditar ou apenas praticar? Nossos talentos com esforço viram pontos fortes,logo é interessante pensar em quais você deixou para trás e se não vale à pena resgatá-los.
E o terceiro ponto é: o quanto dessa criança ainda vive dentro de você, no sentido positivo e negativo. Como assim? Bem, vou explicar. No sentido positivo é o quanto de espontaneidade você ainda carrega em sua fase adulta. No seu atual trabalho, usas da criatividade infantil e da capacidade de se adaptar facilmente? Situações positivas que você permite que seu potencial se expressem de maneira autêntica e verdadeira. Agora, o que vejo por aí em muitas empresas, é a criança mimada e insegura de muitos vindo à tona. Não ajudando o “coleguinha” em projetos. Não dividindo os “brinquedos”, ciúmes do reconhecimento alheio e até mesmo, birras quando confrontados, alguém se identifica?
Percebo que as empresas são grandes creches com crianças feridas, mascaradas em figuras de colegas ou líderes hostis. E como mudar isso? Promovendo autoconhecimento, permitindo reconhecer as faces da sua criança interior para permitir que o amadurecimento emocional aconteça e como consequência, os comportamentos mudem. Pense nisso!
Por Letícia Zanini – Master Coach, Psicóloga e Educadora Comportamental.