Prestes a completar 130 anos, equipamento náutico é um dos principais pontos turísticos da cidade
Referência para os navegantes que passam pelo Atlântico contornando a costa brasileira, o “nosso” Farol de Santa Marta, em atividade desde o final do século XIX, em junho completará 130 anos de fundação.
Alertando quanto aos perigos da Pedra (ou Parcel) do Campo Bom, uma laje com cerca de dois quilômetros de extensão foi construído por franceses em 1891, no alto do Cabo de Santa Marta. Considerado o maior das Américas e o terceiro do mundo em alcance de foco de luz, pode ser visto a 34km de distância a olho nu e entre 80km e 90km quilômetros por meio de equipamentos de navegação.
Considerado um dos principais pontos turísticos da cidade, o farol é na verdade um equipamento de segurança náutica, administrado pela Marinha do Brasil. Suas grossas paredes foram erguidas com uma mistura de pedra, concha, areia, barro e óleo de baleia. Na parte interna, sua escada em caracol, com 142 degraus, conduz os faroleiros à torre, de onde são emitidos os sinais luminosos branco e vermelho a cada 15 segundos. Até o início da pandemia, a visitação interna só era permitida com agendamento prévio junto à Capitania dos Portos, que organizava pequenos grupos. Na parte externa, no entanto, não há restrições, e com o devido distanciamento e com todos os cuidados, é uma dica de passeio indispensável para apreciar a vista, especialmente nos finais de tarde.
O histórico do local, associado à beleza ímpar e uma vista de “perder o fôlego”, faz do Farol um dos atrativos turísticos mais procurados na cidade. O acesso para chegar até ele é feito por balsa, sendo necessário atravessar o canal da barra e seguir por estrada pavimentada (SC 100).
No “entorno” do farol estão as praias do Farol, Camacho, Cigana e Cardoso, uma das preferidas entre os surfistas.