Diretamente de Itajapé, no Ceará para a cidade juliana. Aos 45 anos, o Delegado da Capitania dos Portos de Santa Catarina em Laguna, Capitão de Corveta Francisco José Siqueira Ferreira conta aos leitores do JL um pouco mais sobre sua carreira na Marinha, as vivências e novas experiências no sul do país.
As escolhas profissionais do filho de dona Maria e de seu Raimundo tiveram grande influência familiar: “Tenho dois primos que são Fuzileiros Navais. Quando criança pensava em ser militar. Tive uma fase em que sonhava ser Marinheiro e já adolescente, visava ingressar no Exército”, recorda.
Com 27 anos de serviços prestados, Francisco ingressou na Marinha por meio da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco: “Fui servir no Contratorpedeiro Paraíba, sediado no Rio de Janeiro. Tive passagem pelo Centro de Instrução Almirante Alexandrino para a minha especialização. Ao término, fui realizar o Curso de Subespecialização em Submarinos para praças. Quando fui fazer o meu Curso de Formação de Sargentos, já me preparava para o concurso de Oficial do Quadro Técnico, que exige graduação em Direito, que, à época, acabara de me formar”. Em 2010, foi aprovado no concurso de Oficial, após passar um ano na graduação de Terceiro-Sargento e servindo à bordo do Submarino Tamoio. “Como Oficial, fui servir na Diretoria de Pessoal da Marinha e Procuradoria Especial da Marinha, até ser designado e nomeado para ser o Delegado da Capitania dos Portos em Laguna”.
Formado em Direito, com Mestrado e especializado em Direito Militar, Processual Civil e Marítimo, ele aponta o que mais lhe realiza em sua atividade: “A satisfação de fazer algo que satisfaz a sociedade catarinense, quer no campo da segurança do tráfego aquaviário, quer na seara do ensino profissional marítimo; e representar a Marinha do Brasil no extremo sul do Estado de Santa Catarina em suas inúmeras atividades”.
Casado com Jane, pai de Davi Inácio, sua rotina inicia seu dia por volta das 6:30h: “Minha jornada a rigor inicia às 8h. A partir de então decido-me as tarefas que envolvem a parte administrativa da Delegacia, bem como a parte operacional, como acompanhar as tarefas de inspeção naval ou outras do gênero no âmbito de nossas atividades”.
Se o assunto é Laguna, revela que sua empatia pela cidade foi imediata: “É uma cidade maravilhosa. Tive o privilégio de conhecê-la em outubro de 2023. Gostei “logo de cara”. Para o sonhado desenvolvimento, faço uma crítica construtiva: a falta de investimento no turismo. Temos um municípío com enorme potencial”.
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