Benjamin Franklin já dizia: “Investir em si mesmo rende sempre os melhores juros.” Infelizmente, a maioria dos profissionais esquece disso e, assim, acabam perdendo boas oportunidades de alavancar sua carreira e, consequentemente, suas finanças, reconhecimento pessoal, social e autoconfiança.
Para investir em você é preciso desmistificar a crença que essa responsabilidade é da empresa da qual você faz parte. Não esqueça, a empresa em que você está é temporária, transitória, talvez não, mas é fato que pode ser apenas um capítulo da sua história. A construção do enredo é sua. Então, independente da sua idade, do seu tempo de empresa, se você pretende ser competitivo, você precisa investir no seu bem maior: você.
Quando investimos em nós mesmos, na nossa carreira, estamos trazendo à tona uma necessidade. Investir em você é o mínimo que você precisa fazer em uma realidade tão competitiva. Portanto, não espere que seu líder, seu professor ou seu parceiro sejam motivadores nesse processo. Essa resposta precisa ser sua de mais ninguém. Ou você faz ou ninguém mais fará!
Se você já está consciente – eu espero que esteja – você deve estar se perguntando: “Como invisto em mim?” Comece fazendo uma autocrítica da sua performance, não saia correndo fazendo coisas desesperadas e sem foco, não saia comprando cursos que outras pessoas fizeram e gostaram, cada um precisa investir naquilo que é necessário para si, logo, o que o outro faz de investimento não necessariamente será bom para você. Então, após fazer a autocrítica da sua performance, liste suas forças e suas necessidades de aprimoramento e, com base nisso, crie um plano de desenvolvimento focado em você.
Para muitos, e não me surpreende, a maior parte do que precisam investir serão competências comportamentais. Embora para muitos o autoconhecimento ainda seja visto com desprezo, o mercado mostra cada vez mais que desenvolver soft skills é, sem sombra de dúvida, o caminho de uma carreira próspera.
É fato que não existe profissional perfeito, ter consciência disso é fundamental para que você se coloque à disposição do desenvolvimento do aprendizado contínuo. E não esqueça: “Investir em si próprio rende sempre os melhores juros”. Pensem nisso!
Por Letícia Zanini – Master Coach, Psicóloga e Educadora Comportamental.