Jefferson Vitorino

Uma infância embalada pelo fascínio das ondas do rádio com um desfecho que não poderia ser diferente. Assim podemos resumir a trajetória do jovem profissional Jefferson Vitorino, que aos 27 anos já comemora 10 anos de carreira. O interesse pelo universo da imprensa falada levou o lagunense até as rádios da cidade à procura de uma oportunidade: “Tamanha empatia me fez tomar a decisão de buscar um emprego na área. Lembro que na época, meu amigo, André Luiz, que também tinha recém ingressado, muito me incentivou. Não sabia exatamente nada, mas tinha muita força de vontade e acho que foi isso que me fez conquistar a vaga de estagiário na Rádio Difusora no ano de 2005”, recorda. De lá pra cá, Jefferson foi acumulando histórias e muito aprendizado: “Cheguei a apresentar o Jornal da Difusora na companhia do Sousa Junior e aprendi muito com o Batista Cruz. Foram dois radialistas que sempre me orientaram e aos quais sou muito grato”. Atualmente na apresentação de um programa em emissora da cidade vizinha, Capivari de Baixo, onde também acumula a função de programador musical, o focalizado pontua o que não pode faltar como característica para quem quer atuar no setor: “É preciso muito respeito, honestidade e profissionalismo”, avalia. Com uma rotina que inicia bem cedo, o profissional entra no ar às 6 da manhã: “Começo apresentando um programa de músicas sertanejas do passado e sigo o resto da manhã como programador musical. Na hora do almoço, ainda faço companhia aos ouvintes, levando informação e música até às 14 horas. Paralelo ao trabalho na rádio, também sou locutor do Museu Ferroviário de Tubarão, durante os passeios de maria fumaça. Resumindo, uma rotina eclética e bem puxada”. Quando questionado sobre o que há de melhor na profissão, cita: “O carinho dos ouvintes e essa interação que o trabalho permite. Hoje acho que já não saberia viver sem isso. É gratificante ter a oportunidade de levar uma mensagem de otimismo a quem está me ouvindo”. Se o assunto é Laguna, ele se declara: “Gosto demais da nossa terrinha e não a trocaria por nada. Ainda que com as dificuldades, creio que morar em nossa cidade seja um privilégio”. Para 2016, Jefferson já tem seus planos muito bem estruturados: “Vou começar a cursar Jornalismo. É uma forma de qualificar o meu trabalho e projetar meu futuro, já que alimento o sonho de um dia estar na bancada de um grande telejornal”.