Às vésperas das comemorações alusivas à fundação da imprensa em Santa Catarina, nada mais justo que reverenciarmos a figura que ficou marcada na história como o grande idealizador de tal feito. Fundador da imprensa (com O Catharinense) e da maçonaria (com a loja Cordialidade) catarinenses, o lagunense Jerônimo Coelho foi o primeiro conterrâneo formado em Engenharia. Filho de Francisca Lino do Espírito Santo e de Antônio Francisco Coelho, nasceu em 30 de setembro de 1806 e seguiu a carreira militar, participando ativamente da vida política da Província e do Império. Foi deputado provincial e geral, ocupou o ministério da Guerra e presidiu as províncias do Rio Grande do Sul e do Pará, onde recebeu o título de conselheiro. Alcançou o posto de Brigadeiro, foi vogal do Supremo Tribunal de Justiça Militar. Deputado da Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina por seis legislaturas consecutivas, entre 1835 e 1847, foi presidente das províncias do Grão-Pará (de 7 de maio de 1848 a 31 de maio de 1850), e do Rio Grande do Sul (entre 28 de abril de 1856 a 8 de março de 1857. Morreu em Friburgo (RJ) em 16 de janeiro de 1869. Na sua terra natal é nome de Praça, colégio e da importante rua que leva à Matriz de Santo Antônio. É nome de rua igualmente em Florianópolis e Porto Alegre. A ACI-Associação Catarinense de Imprensa, desenvolve uma intensa programação para comemorar os 186 anos de circulação de O Catharinense, primeiro jornal impresso dos catarinenses e 85 anos da entidade, ontem (27), em Laguna, hoje (28) na capital e dia 5 de agosto em Chapecó.
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