Foi ainda criança, ouvindo pelo rádio a transmissão de partidas de futebol, que o então menino João Batista Custódio despertou o fascínio pela narração das partidas. O tempo passou e a empatia por esse universo da comunicação só cresceu. O conhecido “Jota” chegou a se aventurar em outras atividades, como bancário e em uma transportadora, mas a paixão pelo rádio falou mais alto: “Não me vejo fazendo outra coisa. Através do meu trabalho faço muitas amizades, conheço novos lugares e tenho uma relação muito forte com o futebol, que é meu esporte predileto”.
Pai de Fernanda e Glauber, atualmente ele concilia seu dia entre as locuções nas portas das lojas com o programa esportivo e as partidas que narra pela rádio Difusora: “Gostar do que se faz é a certeza de que sempre estarei disposto para fazer o que tem que ser feito. Procuro me cuidar ao máximo, pois minha voz é o meu instrumento de trabalho, e qualquer gripe pode atrapalhar meu rendimento”.
Quando questionado sobre os times do coração, Jota não faz cerimônia: “Sou Fluminense, Avaí e Criciúma. Minha torcida é tripla”. E se é preciso narrar o jogo de um dos times, ele garante que o profissionalismo fala mais alto: “É preciso vibrar o gol na mesma intensidade em uma transmissão. A festa a gente deixa pra fazer pós partida”, brinca o focalizado que tem como inspiração os radialistas José Carlos Araújo e Ulisses Costa.
Se o assunto é Laguna, ele valoriza as virtudes da cidade: “É uma terra muito hospitaleira, que recebe muito bem a todos que aqui chegam. Um povo guerreiro que todos os dias luta pelo desenvolvimento do município”.
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